quinta-feira, 18 de outubro de 2012



Capítulo 12

“Eu achei que você tivesse nascido aqui em Seattle.” Eu murmuro. Minha mente
corre. O que isso tem a ver com Jack? Christian levanta o braço cobrindo o rosto e
agarra um dos travesseiros. Colocando-o abaixo da sua cabeça, ele se recosta e me
olha com uma expressão cautelosa. Depois de um momento, ele balança a cabeça.

“Não. Elliot e eu fomos adotados em Detroit. Nos mudamos para cá logo após minha

adoção. Grace queria morar na costa oeste, longe da expansão urbana, e ela
conseguiu um emprego no Hospital Northwest. Eu tenho poucas memórias desse
período. Mia foi adotada aqui.”
“Então Jack é de Detroit?”
“Sim.” Oh... “Como você sabe?” “Eu fiz uma verificação dos seus antecedentes
quando você foi trabalhar para ele”. Claro que ele fez. “Você também tem um 
arquivo sobre ele?” Eu sorrio. A boca de Christian se contorce enquanto ele tenta
esconder sua diversão. “Eu acho que é azul pálido”.
Seus dedos continuam a correr pelos meus cabelos. É calmante. “O que há no
arquivo dele?”. Christian pisca. Descendo, ele acaricia minha bochecha. “Você
realmente quer saber?”
“É tão ruim assim?”
Ele dá de ombros. “Eu conheço piores,” ele sussurra.

Não! Ele está se referindo a ele? E a imagem de Christian como um pequeno menino
perdido, sujo, amedrontado me vem à mente. Eu me enrolo em volta dele,
segurando-o com mais força, puxando o lençol sobre ele, e deito minha bochecha
contra seu peito.
"O que?", ele pergunta, intrigado com a minha reação.
"Nada", murmuro.
"Não, não. Isso funciona para os dois lados, Ana. O que é?"Olho para avaliar sua
expressão apreensiva. Descansando minha bochecha sobre seu peito mais uma vez,
eu decido contar a ele. "Às vezes eu imagino você como uma criança. . . antes de
você ter vindo morar com os Greys."
Christian endurece. "Eu não estava falando de mim. Eu não quero sua pena,
Anastasia. Essa parte da minha vida já se foi. Passou.”
"Não é pena," eu sussurro, horrorizada. "É simpatia e tristeza – tristeza por alguém
fazer isso com uma criança." Eu respiro firme e profundamente enquanto meu
estômago se contorce e lágrimas surgem em meus olhos mais uma vez. "Essa parte
de sua vida não se foi, Christian – como você pode dizer isso? Você vive todos os dias
com o seu passado. Você mesmo me disse – Cinquenta Tons, lembra?" Minha voz é
quase inaudível.
Christian bufa e passa a mão livre pelo cabelo, mas ele permanece quieto e tenso
debaixo de mim.
"Eu sei que é por isso que você sente necessidade de me controlar. Manter-me
segura."
"E ainda assim você opta por me desafiar", ele murmura perplexo, passando a mão
em meu cabelo.
Eu franzo a testa. Puta merda! Eu faço isso deliberadamente? Meu subconsciente
remove seus óculos de meia-lua e mastiga o fim, apertando os lábios e balançando a



cabeça. Eu ignoro-o. Isto é confuso –
eu sou sua esposa, não sua submissa, não uma
empresa que ele adquiriu.
Eu não sou a prostituta viciada em crack que era sua mãe...Foda-se. O pensamento é
revoltante. As palavras do Dr. Flynn me vem à mente: "Basta continuar fazendo o
que está fazendo. Christian está virado de cabeça para baixo...É uma delícia de se
ver."
É isso aí. Eu só estou fazendo o que eu sempre fiz. Não é isso que Christian achava
atraente em primeiro lugar?
Ah, esse homem é tão confuso.


"Dr. Flynn disse que eu deveria lhe dar o benefício da dúvida. Eu acho que eu dou –
eu não tenho certeza. Talvez seja a minha maneira de trazê-lo para o aqui e agora,
longe do seu passado," eu sussurro. "Eu não sei. Eu simplesmente não consigo saber
como você vai reagir."
Ele está em silêncio por um momento. "Foda-se Flynn", resmunga para si mesmo.
"Ele disse que eu deveria continuar a me comportar da maneira que eu sempre me
comportei com você."


"Agora ele diz isso" Christian diz secamente.
Ok. Isso não vai levar a nada. "Christian, eu sei que você amava sua mãe, e você
não poderia salvá-la. Não era o seu trabalho fazer isso. Mas eu não sou ela. "
Ele congela novamente. "Não", ele sussurra.


"Não, ouça. Por favor." Eu levanto minha cabeça para olhar nos olhos cinzentos que
estão paralisados com medo. Ele está segurando a respiração. Oh, Christian...Meu
coração aperta. "Eu não sou ela. Eu sou muito mais forte do que ela. Eu tenho você,
e você é muito mais forte agora, e eu sei que você me ama. Eu também te amo", eu
sussurro.
Ele contrai a testa como se minhas palavras não fossem o que ele esperava. "Você
ainda me ama?", pergunta ele.
"Claro que sim. Christian, eu sempre vou te amar. Não importa o que você faz para
mim." É esta certeza que ele quer?


Ele exala e fecha os olhos, colocando o braço sobre o seu rosto, mas abraçando-me
para mais perto, também.
"Não se esconda de mim." Chegando mais perto, agarro sua mão e puxo seu braço
para longe de seu rosto. "Você passou a vida escondendo. Por favor, não, não de
mim."
Ele olha para mim com incredulidade e franze a testa. "Escondendo?"
"Sim. "
Ele muda de posição de repente, rola para o lado, movendo-me para que eu fique ao
lado dele na cama. Ele chega mais perto, tira o cabelo do meu rosto e coloca uma
mecha atrás de minha orelha.


"Você me perguntou hoje mais cedo se eu te odiava. Eu não entendi o por que, e
agora -" Ele pára, olhando para mim como se eu fosse um enigma completo.
"Você ainda acha que eu te odeio?" Agora minha voz é incrédula.
"Não." Ele balança a cabeça. "Agora não." Ele parece aliviado. "Mas eu preciso
saber...por que você falou a palavra de segurança, Ana? "




Eu empalideço. O que eu posso dizer a ele? Que ele me assustou. Que eu não sabia
se ele ia parar. Que eu implorei e ele não parou. Que eu não queria que as coisas se
intensificassem...como – como aquela vez aqui. Eu tremo ao lembrar dele me
batendo com o cinto.
Eu engulo. "Porque...porque você estava tão irritado e distante e...frio. Eu não sabia

o quão longe você iria. "
Sua expressão é ilegível.
"Você ia me deixar gozar?" Minha voz é apenas um sussurro, e eu sinto minhas
bochechas corarem, mas eu sustento o meu olhar.
"Não", ele diz, eventualmente.
Porra. "Isso é...duro. "
Os nós dos seus dedos roçam suavemente minha bochecha. "Mas eficaz", ele
murmura. Ele olha para mim como se estivesse tentando ver dentro da minha alma,
seus olhos escurecendo. Depois de uma eternidade, ele murmura: "Eu estou feliz
que você fez."
"Sério?" Eu não entendo.
Seus lábios torcem em um sorriso triste. "Sim. Eu não quero te machucar. Eu me
empolguei." Ele se abaixa e me beija. "Perdido no momento." Beija-me outra vez.


“Acontece muito com você.”

Oh? E por alguma razão bizarra a idéia me agrada. . . Eu sorrio. Por que isso me faz
feliz? Ele sorri, também.
"Eu não sei por que você está sorrindo, Sra. Grey."
"Eu também não."
Ele envolve-se em torno de mim e coloca a cabeça no meu peito. Somos um 
emaranhado de membros nus e lençóis de cetim vermelho. Eu afago suas costas
com uma mão e corro os dedos da outra mão pelo seu cabelo. Ele suspira e relaxa
em meus braços.


"Isso significa que eu posso confiar em você. . . para me parar. Eu nunca quis magoar
você ", ele murmura. "Eu preciso – " Ele pára.


"Você precisa de quê?"


"Eu preciso de controle, Ana. Como eu preciso de você. É a única maneira que eu
posso funcionar. Eu não posso mudar isso. Eu não posso. Eu tentei...e ainda assim,
com você..." Ele balança a cabeça, exasperado.
Eu engulo. Este é o coração do nosso dilema – a sua necessidade pelo controle e sua
necessidade por mim. Eu me recuso a acreditar que estes são mutuamente
exclusivos.
"Eu preciso de você, também," eu sussurro, abraçando-o com mais força. "Eu vou
tentar, Christian. Vou tentar ser mais atenciosa. "
"Eu quero que você precisa de mim", ele murmura.
Puta merda!
"Eu preciso!" Minha voz é apaixonada. Eu preciso muito dele. Eu o amo tanto. 


“Eu quero cuidar de você.”



“Você cuida. O tempo todo. Eu senti tanto sua falta enquanto você estava fora. "
"É mesmo?" Ele parece surpreso.
"Sim, é claro. Eu odeio você indo embora."
Sinto o seu sorriso. "Você poderia ter vindo comigo."
"Christian, por favor. Não vamos discutir novamente esse argumento. Eu quero
trabalhar."
Ele suspira enquanto eu passo meus dedos suavemente pelo seu cabelo.
"Eu te amo, Ana."
"Eu também te amo, Christian. Eu sempre vou te amar."
Nós dois permanecemos deitados calma e tranquilamente depois da nossa
tempestade. Ouvindo as batidas do seu coração, eu caio exausta no sono.


Eu acordo num sobressalto, desorientada. Onde eu estou? A sala de jogos. As luzes
ainda estão acesas, suavemente iluminando as paredes vermelho-sangue. Christian
geme de novo, e eu percebo que isso é o que me acordou.
"Não", ele geme. Ele está deitado ao meu lado, com a cabeça para trás, os olhos
apertados, o rosto contorcido de angústia.
Puta merda. Ele está tendo um pesadelo.
"Não", ele grita novamente.
"Christian, acorde." Eu me esforço para me sentar, chutando o lençol. Ajoelhada ao
seu lado, eu agarro seus ombros e o sacudo, enquanto lágrimas surgem em meus
olhos.


"Christian, por favor. Acorde!"


Seus olhos se abrem, cinzas e selvagens, suas pupilas dilatadas com medo. Ele olha
distraidamente para mim.
"Christian, você está tendo um pesadelo. Você está em casa. Você está seguro. "
Ele pisca, olha ao redor freneticamente, e franze a testa enquanto ele assimila o
ambiente. Então, os seus olhos estão de volta nos meus. "Ana", ele respira, e sem
qualquer preâmbulo ele agarra meu rosto com as duas mãos, me puxa para baixo de
seu peito, e me beija. Duramente. Sua língua invade minha boca, e ele tem um gosto
de desespero e necessidade. Mal me dando uma chance para respirar, ele rola, os
lábios colados aos meus de modo que ele me pressiona no colchão duro do dossel.
Uma de suas mãos aperta minha mandíbula, a outra se espalha em cima da minha
cabeça, me mantendo imóvel enquanto seu joelho separa minhas pernas e ele se
aninha, ainda vestido de calça jeans, entre as minhas coxas.


"Ana", ele suspira, como se não pudesse acreditar que eu estou lá com ele. Ele olha
para mim por uma fração de segundo, permitindo-me um momento para respirar.
Em seguida, seus lábios estão nos meus novamente, saqueando minha boca, levando
tudo o que tenho para dar. Ele geme alto, flexionando os quadris para mim. Sua
ereção revestida pelo jeans empurra minha carne macia. Oh...Eu gemo, e toda a
tensão sexual reprimida de antes entra em erupção, ressurgindo como uma




vingança, enchendo meu corpo de desejo e necessidade. Impulsionado por seus
demônios, ele desesperadamente beija meu rosto, meus olhos, minhas bochechas,
ao longo da minha mandíbula.
"Eu estou aqui", eu sussurro, tentando acalmá-lo, nossas respirações quentes e
ofegantes se misturando. Eu envolvo meus braços ao redor de seus ombros, 
enquanto eu aliso minha pélvis contra a sua em sinal de boas-vindas.


"Oh, Ana," ele arfa, sua voz áspera e baixa. "Eu preciso de você".
"Eu também", eu sussurro urgente, meu corpo desesperado por seu toque. Eu quero
ele. Eu quero ele agora. Eu quero curá-lo. Eu quero me curar...Eu preciso disso. Sua
mão se estende para baixo até sua braguilha, mexendo rapidamente, e liberando sua
ereção.
Puta merda. Eu estava dormindo menos de um minuto atrás.
Ele muda de posição, olhando para mim por uma fração de segundo, suspenso acima
de mim.
"Sim. Por favor," eu respiro, minha voz rouca e necessitada.
E em um movimento rápido, ele enterra-se dentro de mim.
"Ah!" Eu grito, não de dor, mas de surpresa pelo seu entusiasmo.


Ele geme, e seus lábios encontram os meus novamente, enquanto ele empurra para
dentro de mim, mais e mais, sua língua me possuindo também. Ele se move
freneticamente, impulsionado pelo seu medo, sua luxúria, seu desejo, seu –
amor?
Eu não sei, mas eu o aceito, impulso por impulso.


"Ana", ele rosna quase inarticuladamente, e goza com força, derramando-se em
mim, o rosto tenso, seu corpo rígido, antes de ele cair com todo seu peso sobre mim,
ofegante, e ele me deixa sufocada. . . novamente.
Puta merda. Esta não é a minha noite. Minha deusa interior está se preparando para
estripar a si mesma. Eu o seguro, dando uma golfada de ar e praticamente me
contorcendo com a necessidade embaixo dele. Ele me segura por alguns
minutos...muitos minutos. Finalmente, ele balança a cabeça e inclina-se sobre os
cotovelos, levando o seu peso. Ele olha para mim como se me visse pela primeira
vez.
"Oh, Ana. Meu Deus." Ele se inclina e me beija ternamente.
"Você está bem?" Eu respiro, acariciando seu rosto adorável. Ele acena com a
cabeça, mas ele parece abalado e definitivamente mais agitado. Meu pobre menino.
Ele franze a testa e olha atentamente dentro dos meus olhos como se, finalmente,
registrando onde ele está.
"Você?" Pergunta ele, a preocupação em sua voz.


"Hum..." Eu me contorço debaixo dele, e depois de um momento, ele sorri
lentamente, um sorriso carnal.
"Sra. Grey, você tem necessidades", ele murmura. Ele me beija rapidamente, então
corre para fora da cama.
Ajoelhado no chão no final da cama, ele estica os braços e me agarra um pouco
acima dos joelhos, puxando-me para ele, de modo que minhas costas ficam na
beirada da cama.




"Sente-se," ele murmura. Luto para conseguir ficar em posição sentada, meu cabelo
caindo como um véu em torno de mim, até meus seios. Seu olhar cinza está parado
em meus olhos, enquanto ele gentilmente empurra minhas pernas até ficarem tão
afastadas quanto eu consigo. Eu me inclino para trás em minha mãos –
sabendo
muito bem o que ele vai fazer. Mas...ele é tão...hum...
"Você é bonita pra caralho, Ana," ele respira, e o vejo mergulhar sua cabeça de
cabelos cor de cobre e plantar uma trilha de beijos até minha coxa direita, em 
direção ao norte. Meu corpo inteiro aperta em antecipação. Ele olha para mim, seus
olhos escurecendo através dos longos cílios.

"Cuidado", ele diz e então sua boca está em mim.
Oh my. Eu grito como se o mundo estivesse concentrado no ápice das minhas coxas,
e é tão foda-erótico vê-lo. Assistindo a sua língua contra o que parece ser a parte
mais sensível do meu corpo. E ele não tem piedade, provocações e insultos, me
adorando. Meu corpo fica rígido e meus braços começam a tremer da tensão de ficar
de pé.
"Não...ah," murmuro. Gentilmente, ele coloca um longo dedo dentro de mim, e eu
não posso suportar mais, caindo de costas na cama, saboreando essa boca e esses
dedos em mim. Lenta e suavemente, ele massageia aquele ponto doce, doce dentro
de mim. E é isso –
foi. Eu explodo em volta dele, gritando uma interpretação
incoerente de seu nome enquanto meu orgasmo intenso me faz arquear as costas
para fora da cama. Eu acho que eu vejo estrelas, é um sentimento tão visceral e
primitivo...Vagamente fico ciente de que ele está acariciando a minha barriga, me
dando suaves, doces beijos. Descendo as mãos, eu acaricio seu cabelo.
"Eu não terminei com você ainda," ele murmura. E antes que eu tenha vindo
inteiramente de volta para Seattle, Planeta Terra, ele está chegando em mim,
segurando meus quadris e me puxando para fora da cama para onde ele está 
ajoelhado, para seu colo e sua ereção à minha espera.
Eu suspiro enquanto ele me preenche. Puta merda...

"Oh, baby," ele respira enquanto envolve seus braços em volta de mim e pára,
segurando minha cabeça e beijando meu rosto. Ele flexiona seus quadris, e sinto
picos de prazer quente e duro dentro de mim. Ele alcança minhas costas e levanta-
me, balançando sua virilha para cima.
"Ah," eu gemo, e os seus lábios estão nos meus novamente enquanto ele
lentamente, oh, tão lentamente me empurra com força, de novo e de novo. Eu jogo
meus braços em volta do pescoço, entregando-me ao seu ritmo suave e para onde
quer que ele me leve. Eu flexiono minhas coxas, montando-o...ele é tão bom. 
Inclinando-me, eu jogo a cabeça para trás, a minha boca aberta em uma expressão
silenciosa de meu prazer, deleitando-me com seu amor doce.
"Ana," ele respira, e ele se inclina para baixo, beijando minha garganta. Segurando-
me apertado, lentamente dentro e fora, me empurrando mais alto...cada vez mais
alto...tão primorosamente cronometrado, uma força carnal. Um prazer feliz irradia
profundamente, dentro de mim, enquanto ele me segura tão intimamente.

"Eu te amo, Ana," ele sussurra perto do meu ouvido, sua voz baixa e áspera, e ele
levanta-me outra vez para cima, para baixo, para cima, para baixo. Eu enrolo minhas
mãos em torno de seu pescoço em seu cabelo.
 "Eu também te amo, Christian." Abrindo os olhos, vejo que ele está olhando para
mim, e tudo que eu vejo é o seu amor, brilhando forte na luz suave da sala de jogos,
seu pesadelo aparentemente esquecido. E a medida que eu sinto o meu corpo
construindo minha libertação eu percebo que isso é o que eu queria –
esta conexão,
esta demonstração do nosso amor.
"Goze para mim, baby," ele sussurra, com voz baixa. Eu aperto meus olhos enquanto
meu corpo se contrai com o som baixo de sua voz, e eu gozo em voz alta, em um
clímax intenso. Ele silencia, sua testa contra a minha, enquanto ele sussurra
suavemente o meu nome, envolvendo seus braços em volta de mim, e encontra sua
própria libertação.


Ele levanta-me delicadamente e me coloca na cama. Eu deito em seus braços,
torcida e finalmente saciada. Ele cheira o meu pescoço.
"Melhor agora?" Ele sussurra.
"Hmm."
"Devemos ir para a cama, ou você quer dormir aqui?"
"Hmm."
"Sra. Grey, fale comigo." Ele soa divertido.
"Hmm."
"É o melhor que você pode fazer?"
"Hmm."
"Venha. Deixe-me colocá-la na cama. Eu não gosto de dormir aqui."
Relutantemente, eu viro o rosto para olhar para ele. "Espere," eu sussurro. Ele pisca
para mim, olhando de olhos arregalados e inocentes, e ao mesmo tempo
completamente fodido e satisfeito consigo mesmo.
"Você está bem?" Eu pergunto.


Ele acena com a cabeça, sorrindo presunçosamente como um adolescente. "Eu
estou agora."
"Oh, Christian," eu o repreendo e gentilmente acaricio seu rosto adorável. "Eu 
estava falando sobre o seu pesadelo. "
Sua expressão congela momentaneamente, em seguida, ele fecha os olhos e aperta
seus braços ao redor de mim, enterrando seu rosto no meu pescoço.
"Não," ele sussurra, sua voz rouca e crua. Meus coração se aperta mais uma vez no
meu peito, e eu o agarro com força, passando minhas mãos por suas costas e por
seu cabelo.
"Sinto muito," eu sussurro, alarmada com a reação dele. Puta merda –
como posso
acompanhar essas mudanças de humor? Que diabos foi seu pesadelo? Eu não quero
lhe causar mais dor, fazendo-o reviver os detalhes. "Está tudo bem", murmuro
baixinho, desesperada para trazê-lo de volta para o menino brincalhão de um
momento atrás. "Está tudo bem," eu repito mais e mais suavemente.


"Vamos para a cama," ele diz em voz baixa depois de um tempo, e se afasta de mim,
me deixando vazia e dolorida enquanto ele se levanta da cama. Eu levanto depois
dele, mantendo o lençol de cetim em volta de mim, e agacho para pegar minhas
roupas.
"Deixe-as", diz ele, e antes que eu saiba, ele me pega em seus braços. "Eu não quero
que você tropece nesse lençol e quebre seu pescoço." Eu coloco meus braços em




torno dele maravilhada que ele recuperou a compostura, e o acaricio enquanto ele
me leva para o quarto no andar de baixo.


Meus olhos se abrem. Algo está errado. Christian não está na cama, embora ainda
esteja escuro. Olhando para o alarme, vejo que são três e vinte da manhã. Onde está
Christian? Então eu ouço o piano.
Rapidamente escorrego para fora da cama, pego meu roupão e corro pelo corredor
para a grande sala. A música que está tocando é tão triste, um lamento triste que eu
já o ouvi tocar antes. Faço uma pausa na porta e o vejo em uma aura de luz,
enquanto a música dolorosamente triste enche o quarto. Ele termina depois começa
a peça novamente. Por que uma melodia tão melancólica? Eu envolvo meus braços
em volta de mim e ouço encantada enquanto ele toca. Mas o meu coração dói.
Christian, por que tão triste? É por causa de mim? Será que eu faço isso? Quando ele
termina, para começar pela terceira vez, eu não posso mais suportar isso. Ele não
olha para cima a medida que eu me aproximo do piano, mas vai para o lado para que
eu possa sentar ao seu lado no banco do piano. Ele continua a tocar, e eu coloco
minha cabeça em seu ombro. Ele beija meu cabelo, mas não para de tocar até
terminar a peça. Eu dou uma olhadinha para ele e ele está olhando para mim, com
cautela.


"Acordei você?" pergunta ele.
"Só porque tinha saído. Como essa peça se chama? "
"É Chopin. É um de seus prelúdios em Mi menor." Christian faz uma pausa. "Chama-
se Suffocation (asfixia)..."
Eu alcanço sua mão. "Você está realmente abalado com tudo isso, não é?"


Ele bufa. "Um idiota demente entra no meu apartamento para sequestrar a minha
mulher. Ela não faz o que promete. Ela me deixa louco. Ela usa palavras de
segurança para mim." Ele fecha os olhos brevemente, e quando ele abre novamente,
eles são gritantes. "Sim, estou muito abalado."
Eu aperto a mão dele. "Eu sinto muito."
Ele pressiona a testa contra a minha. "Eu sonhei que você estava morta", ele
sussurra.
O quê?


"Deitada no chão –
tão fria –
e você não iria acordar."
Oh, Fifty.
"Ei, foi apenas um sonho ruim." Eu coloco minhas mãos em sua cabeça.
Seus olhos queimam nos meus, a angústia é preocupante. "Eu estou aqui e eu fico
fria sem você na cama. Volte para a cama, por favor." Eu tomo sua mão e fico em pé,
esperando para ver se ele vai me seguir. Por fim, ele também se levanta. Ele está
usando a calça do pijama, ela fica um pouco caída, e eu quero passar meus dedos ao
longo do interior da calça em sua cintura, mas eu resisto e o levo de volta para o
quarto.


Quando eu acordo ele está enrolado em volta de mim, dormindo tranquilamente. Eu
relaxo e desfruto de seu envolvimento caloroso, sua pele na minha pele. Eu fico
praticamente imóvel, não querendo perturbá-lo.




Rapaz, que noite. Eu sinto como se tivesse sido atropelado por um trem – o trem de
carga que é o meu marido. É difícil de acreditar que o homem deitado ao meu lado,
parecendo tão sereno e jovem durante o sono, foi tão torturado na noite passada...e
me torturou na noite passada. Eu olho para o teto, e ocorre-me que eu sempre acho
que Christian é tão forte e dominador – mas a realidade é que ele é tão frágil, meu
pobre menino. E a ironia é que ele olha para mim como frágil e eu não acho que eu
sou. Comparado a ele, eu sou forte.

Mas sou forte o suficiente por nós dois? Forte o suficiente para fazer o que eu disse
e dar-lhe um pouco de paz de espírito? Eu suspiro. Ele não está pedindo muito de
mim. Eu penso na nossa conversa de ontem à noite. Será que decidimos alguma
outra coisa além de ambos nos esforçarmos mais? A questão é que eu amo esse
homem, e eu preciso traçar um curso para nós dois. Um que me permita manter
minha integridade e independência, mas ainda ser mais para ele. Eu sou o seu mais,
e ele é o meu. Eu resolvo fazer um esforço especial neste fim de semana e não lhe
dar motivo para se preocupar. Christian se agita e levanta a cabeça do meu peito,
olhando sonolento para mim.
"Bom dia, Sr. Grey." Eu sorrio.
"Bom dia, Sra. Grey. Dormiu bem?" Ele se estica ao meu lado.

"Depois que meu marido parou de fazer aquele barulho terrível no piano, sim, eu

dormi bem.”

Ele sorri seu sorriso tímido, e eu derreto. "Barrulho terrível? Eu vou me certificar de
mandar um e-mail para Srta. Kathie para lhe contar."


"Srta. Kathie? "
"Minha professora de piano."
Eu rio.
"Isso é um som adorável," diz ele. "Vamos ter um dia melhor hoje?"


"Tudo bem," eu concordo. "O que você quer fazer?"
"Depois de fazer amor com minha esposa, e ela me preparar o café da manhã, vou
levá-la para Aspen."
Eu engasgo. "Aspen?"
"Sim".
"Aspen, Colorado?"
"Isso mesmo. A não ser que eles tenham mudado. Afinal de contas, você pagou 24
mil dólares por essa experiência."


Eu sorrio para ele. "Era o seu dinheiro."
"Nosso dinheiro".
"Foi o seu dinheiro, quando eu fiz a proposta." Eu reviro meus olhos.
"Oh, Sra. Grey, você e seus olhos revirando", ele sussurra enquanto passa a mão
na minha coxa.
"Não vai demorar horas para chegar ao Colorado?" Eu pergunto para distraí-lo.
"Não por jato," diz ele suavemente enquanto sua mão me alcança por trás.




Claro, meu marido tem um jato. Como eu poderia esquecer? Sua mão continua
a roçar meu corpo, levantando minha camisola, e logo eu esqueci tudo.

Taylor dirige até a pista no Sea-Tac e ao redor de onde o jato GEH está esperando. É
um dia cinzento em Seattle, mas eu me recuso a deixar que o tempo tire o meu bom
humor. Christian está em um humor muito melhor. Ele está animado com algo –
iluminado como o Natal e se contorcendo como um menino pequeno com um 
grande segredo. Gostaria de saber quais são os planos que ele armou. Ele parece
sonhador, com o cabelo desgrenhado, camiseta branca e calça jeans preta.
Realmente ele não se parece com um CEO hoje. Ele pega a minha mão quando
Taylor para próximo a escada do jato.
"Eu tenho uma surpresa para você," ele murmura e beija meus dedos.


Eu sorrio para ele. "Boa surpresa?"
"Eu espero que sim." Ele sorri calorosamente.
Hmm...o que pode ser?


Sawyer pula na frente e abre a porta para mim. Taylor abre a de Christian e então
pega nossa bagagem no porta malas. Stephan está esperando no topo da escada
quando entramos no avião. Eu olho para o cockpit e vejo o primeiro oficial Beighley
mexendo nos interruptores do imponente painel de instrumentos.
Christian e Stephan apertam as mãos. "Bom dia, senhor." Stephan sorri.
"Obrigado por fazer isso em tão pouco tempo." Christian sorri de volta. "Os nossos
convidados estão aqui?"
"Sim, senhor."
Convidados? Viro-me ofegante. Kate, Elliot, Mia e Ethan estão todos sorrindo e
sentados nos assentos de couro de cor creme. Wow! Eu giro em torno de Christian.


"Surpresa!" diz ele.


"Como? Quando? Quem?" murmuro inarticuladamente, tentando conter minha
alegria e euforia.
"Você disse que não viu o suficiente seus amigos." Ele dá de ombros e me dá um
sorriso torto de desculpa.
"Oh, Christian, obrigada." Eu jogo meus braços em volta de seu pescoço e o beijo
duro na frente de todos. Ele coloca as mãos sobre meus quadris, enganchando os
polegares através das presilhas de meu jeans, e aprofunda o beijo.
Oh my.


"Continue assim e vou arrastá-la para o quarto", ele murmura.
"Você não ousaria", eu sussurro contra seus lábios.
"Oh, Anastasia." Ele sorri, balançando a cabeça. Ele me solta e sem preâmbulo se




abaixa, pega minhas coxas, e levanta-me sobre seu ombro.

"Christian, me colocar para baixo!" Eu bato em seu traseiro.

Brevemente vejo um sorriso em Stephen quando ele se vira e vai para o cockpit.
Taylor está de pé na porta tentando abafar seu sorriso. Ignorando minha luta inútil,
Christian atravessa rapidamente a estreita cabine passando por Mia e Ethan que
estão cara a cara nos assentos individuais, passa por Kate e Elliot, que está gritando
como um gibão demente.
"Se vocês me dão licença," diz ele aos nossos quatro convidados. "Eu preciso falar
com minha mulher em particular."
"Christian!" eu grito. "Coloque-me no chão!"
"Tudo a seu tempo, baby."
Eu tenho uma visão breve de Mia, Kate e Elliot rindo. Droga! Isto não é
engraçado, é constrangedor. Ethan olha para nós, com a boca aberta e totalmente
chocado, e nós desaparecemos para dentro da cabine,
Christian fecha a porta da cabine atrás dele e me solta, deixando-me deslizar para
baixo de seu corpo lentamente, de modo que eu sinto cada tendão duro e cada
músculo. Ele me dá seu sorriso de menino, completamente satisfeito consigo
mesmo.
"Isso foi um show, Sr. Grey," murmuro, cruzando os braços com falsa indignação.


"Isso foi divertido, Sra. Grey." E seu sorriso se alarga. Oh meu. Ele parece tão jovem.
"Você vai dar continuidade?" Eu arco uma sobrancelha, sem saber como me sinto
sobre isso. Quer dizer, os outros vão ouvir-nos, pelo amor de Deus. De repente, eu
me sinto tímida. Olhando ansiosamente para a cama, eu sinto minhas bochechas
corarem ao lembrar da nossa noite de núpcias. Nós conversamos tanto ontem,
fizemos tanta coisa ontem. Eu sinto como se nós tivéssemos saltado algum obstáculo
desconhecido –
mas esse é o problema. É desconhecido. Meus olhos encontram o
olhar intenso mas divertido de Christian, e eu sou incapaz de manter uma cara séria.
Seu sorriso é muito contagiante.
"Eu acho que pode ser rude deixar nossos convidados esperando", diz ele
suavemente a medida que caminha em minha direção. Quando ele começou a se
importar com o que as pessoas pensam? Eu dou um passo para trás contra a parede
da cabine e ele me aprisiona, o calor de seu corpo me segurando no lugar. Ele se
inclina para baixo e corre o nariz junto ao meu.
"Boa surpresa?" Ele sussurra, e há um toque de ansiedade em sua voz.


"Oh, Christian, surpresa fantástica." Eu corro minhas mãos até seu peito, enrolando-
as em torno de seu pescoço, e o beijo.
"Quando você organizou isso?" Eu pergunto quando eu me afasto dele, acariciando
seu cabelo.
"Ontem à noite, quando eu não conseguia dormir. I mandei um e-mail para Elliot e
Mia, e aqui estão eles."
"É muito consideração. Obrigada. Eu tenho certeza que vai ser maravilhoso."
"Eu espero que sim. Eu pensei que seria mais fácil evitar a imprensa em Aspen do
que em casa. "




Os paparazzi! Ele está certo. Se tivéssemos ficado no Escala, estaríamos
aprisionados. Um arrepio percorre minha espinha ao recordar as câmeras e flashes
dos poucos fotógrafos. Taylor acelerou através deles esta manhã.
"Venha. É melhor nos sentarmos -Stephan decolará em breve." Ele me oferece sua
mão e, juntos, caminhamos de volta à cabine.
Elliot aplaude quando entramos. "Esse certamente foi um serviço de bordo rápido!"
ele fala zombeteiramente.
Christian o ignora.
"Por favor, sentem-se, senhoras e senhores, em breve começaremos a taxiar para a
decolagem." A voz de Stephan ecoa com calma e autoridade ao redor da cabine. A
mulher morena –
um... Natalie? –
que estava no vôo da nossa noite de núpcias
aparece a partir da cozinha e reúne as xícaras de café descartáveis. Natalia...O nome
dela é Natalia.


"Bom dia, Sr. Grey, Sra. Grey," ela diz com um ronronar. Por que ela me deixa
desconfortável? Talvez seja porque ela é morena. Como Christian mesmo admitiu,
ele não costuma empregar morenas porque ele as acha atraentes. Ele dá um sorriso
educado a Natalia enquanto desliza por trás da mesa e se senta de frente para Elliot
e Kate. Eu rapidamente abraço Kate e Mia e dou um aceno a Ethan e Elliot antes de
sentar-me ao lado de Christian. Ele põe a mão no meu joelho e o aperta
afetuosamente. Ele parece relaxado e feliz apesar de termos companhia. À toa, eu
me pergunto por que ele não pode ser sempre assim –
não controlar a todos.


"Espero que você trazido suas botas de caminhada," diz ele, com a voz quente. "Nós
não vamos esquiar?"
"Isso seria um desafio, em agosto," diz ele, divertido.
Ah, é claro.
"Você esquia, Ana?" Elliot nos interrompe.
"Não."
Christian move a mão do meu joelho para segurar a minha mão.


"Tenho certeza que meu irmão pode ensinar-lhe." Elliot pisca para mim. "Ele é muito
rápido nas pistas, também."
E eu não posso evitar de corar. Quando eu olho para Christian, ele está olhando
impassivelmente para Elliot, mas acho que ele está tentando reprimir a sua alegria.
O avião se move e começa a taxiar para a pista.


Natalia executa os procedimentos de segurança do avião em uma voz alta e clara.
Ela está vestida com uma camisa azul marinho de manga curta e saia lápis
combinando. Sua maquiagem é impecável, ela é realmente muito bonita. Meu 
subconsciente levanta uma sobrancelha para mim.
"Você está bem?" Kate me pergunta. "Eu quero dizer, após o negócio do Hyde?"
Concordo com a cabeça. Eu não quero pensar ou falar sobre Hyde, mas Kate parece
ter outros planos.
"Então, por que ele foi postal?", Ela pergunta em seu estilo inimitável. Ela joga o
cabelo para trás enquanto se prepara para investigar o assunto.


Olhando-a friamente, Christian dá de ombros. "Eu chutei a bunda dele", ele diz sem




rodeios.
"Oh? Por quê?" Kate inclina a cabeça para um lado, e eu sei que ela está em pleno
modo de Nancy Drew.
"Ele deu em cima de mim", murmuro. Eu tento chutar o tornozelo de Kate debaixo
da mesa, mas erro. Merda!
"Quando?" Kate olha para mim.
"Anos atrás”.
"Você nunca me disse que ele deu em cima de você!" Ela fala precipitadamente.


Eu dou de ombros, me desculpando.
"Isso não pode ser apenas um rancor sobre isso, com certeza. Quero dizer, a reação
dele é muito extrema," Kate continua, mas agora ela direciona suas perguntas para
Christian. "Ele é mentalmente instável? E sobre todas as informações que ele tem
sobre vocês, Greys?" Ela atormentando Christian desse jeito me irrita terrivelmente,
mas ela já estabeleceu que eu não sei nada, então ela não pode perguntar a mim. O
pensamento é irritante.
"Acreditamos que há uma conexão com Detroit," Christian diz suavemente. Muito
suavemente. Ah, não, Kate, por favor, desista por agora.
"Hyde é de Detroit, também?"
Christian concorda.


O avião acelera, e eu aperto a mão de Christian. Ele me dá um olhar tranqüilizador.
Ele sabe que eu odeio pousos e decolagens. Ele aperta minha mão e acaricia meus
dedos com seu polegar, me acalmando.
"O que você sabe sobre ele?" Elliot pergunta, alheio ao fato de que estamos
arremessando para a pista em um pequeno jato prestes a lançar-se para o céu, e
igualmente alheio a exasperação crescente de Christian com Kate. Kate se inclina
para a frente, ouvindo atentamente.
"Este é deve se manter em sigilo,” diz Christian diretamente a ela. A boca de Kate se
define em uma linha sutil, mais fina. Eu engulo. Oh merda.


"Nós sabemos pouco sobre ele," Christian continua. "Seu pai morreu em uma briga
em um bar. Sua mãe bebeu no esquecimento. Ele vivia dentro e fora dos lares
adotivos. . . dentro e fora de problemas, também. Principalmente carros veloses.
Passou um tempo no reformatório. Sua mãe ficou para trás e Hyde entrou na linha.
Ganhou uma bolsa de estudos em Princeton. "
"Princeton?" a curiosidade de Kate é despertada.
"Sim, Ele é um menino brilhante." Christian dá de ombros.
"Não tão brilhante. Ele foi pego," murmura Elliot.
"Mas, certamente, ele não pode ter armado essa façanha sozinho?" Kate pergunta.


Christian endurece ao meu lado. "Nós não sabemos ainda." Sua voz é muito
tranquila.
Puta merda! Poderia alguém trabalhar com ele? Viro-me e fico boquiaberta com
horror para Christian. Ele aperta minha mão mais uma vez, mas não me olha nos
olhos. O avião levanta suavemente no ar, e eu tenho essa sensação horrível no
estômago.
"Quantos anos ele tem?" Pergunto a Christian, inclinando-me de modo que somente




ele pode ouvir. Por mais que eu queira de saber o que está acontecendo, eu não
quero encorajar perguntas de Kate. Eu sei que elas estão irritando Christian, e eu
tenho certeza que ela está em sua lista negra desde o dia das bebidas.
"Trinta e dois. Por quê? "


"Só curiosidade."
Christian aperta a mandíbula. "Não fique curiosa sobre Hyde. Estou feliz por o 
filho da puta estar preso." É quase uma repreensão, mas escolher ignorar seu tom.
"Você acha que ele está trabalhando com alguém?" O pensamento de que mais
alguém pode estar envolvido me deixa doente. Significaria isto não acabou.
"Eu não sei", responde Christian, e sua mandíbula aperta mais uma vez.
"Talvez alguém que tem um ressentimento contra você?" Eu sugiro. Puta merda.
Espero que não seja a vadia. "Como Elena?" Eu sussurro. Eu percebo que murmuro o
nome dela em voz alta, mas só ele pode ouvir. Olho ansiosamente para Kate, mas ela
conversa com Elliot que parece chateado com ela. Hmm.


"Você gosta de demonizar ela, não é?" Christian revira os olhos e balança a cabeça
em desgosto. "Ela pode guardar rancor, mas ela não faria esse tipo de coisa." Ele me
encara com um olhar firme cinza. "Não vamos discutir sobre ela. Eu sei que ela não é


o seu tema preferido de conversa. "
"Você já enfrentou ela?" Eu sussurro, não tenho certeza se eu realmente quero
saber.
"Ana, eu não tenho falado com ela desde a minha festa de aniversário. Por favor,
esqueça isso. Eu não quero falar sobre ela." Ele levanta minha mão e passa meus
dedos em seus lábios. Seus olhos queimam nos meus, e eu sei que não deveria
seguir esta linha de questionamento agora.
"Arrumem um quarto," Elliot brinca. "Ah, certo, você já tem, mas você não precisa
dele por muito tempo." Ele sorri.
Christian encara Elliot com um olhar frio. "Foda-se, Elliot", diz ele, sem maldade.
"Cara, só estou dizendo como deve ser.” Os olhos de Elliot se iluminam com alegria.
"Como se você soubesse", Christian murmura ironicamente, levantando uma
sobrancelha. Elliot sorri curtindo a brincadeira. "Você se casou com sua primeira
namorada." Elliot aponta para mim.
Oh merda. Onde isso vai parar? Eu coro.
"Você pode me culpar?" Christian beija a minha mão.


"Não." Elliot ri e balança a cabeça.
Eu coro, e Kate dá um tapa na coxa Elliot.
"Pare de ser um idiota", ela o repreende.


"Ouça a sua namorada", diz Christian a Elliot, sorrindo, e sua preocupação anterior
parece ter desaparecido. Meus ouvidos estalam enquanto ganhamos altitude, e a
tensão na cabine desaparece. Kate faz caretas para Elliot. Hmm. . . é alguma coisa
entre eles? Não tenho a certeza.
Elliot está certo. Eu sou-fui a primeira namorada de Christian, e agora eu sou sua
mulher. As 15 Sra. Robinson do mal – elas não contam. Mas, então, Elliot não sabe
sobre elas, e claramente Kate não disse a ele. Eu sorrio para ela, e ela me dá uma




piscadela cúmplice. Meus segredos estão seguros com Kate.


"Tudo bem, senhoras e senhores, vamos voar a uma altitude de cerca de 32.000
pés, e nosso tempo de vôo estimado é de uma hora e 56 minutos", Stephan anuncia.
"Vocês agora estão livres para se mover ao redor da cabine."
Natalia aparece abruptamente. "Alguém aceita um café?", ela pergunta

Nenhum comentário:

Postar um comentário