quarta-feira, 17 de outubro de 2012



Capítulo 8

Gia Matteo é uma mulher bonita – alta e muito bonita. Ele está com o cabelo
curto, loiro-de-salão, perfeitamente escovado e meio alto na parte de trás.
Ela está vestida em um terno cinza pálido, as calças e terno feitos em medida 
para ela.
Suas roupas parecem caras. Na base de sua garganta, um diamante brilha,
combinando com os brincos de diamante de um quilate em suas orelhas. Ela é
uma dessas mulheres que cresceram ricas e com uma boa educação, embora
pareça que boa educação está em falta esta noite, visto que mal chegou e já
tirou sua blusa azul pálido. Bem, eu também. Eu coro.

“Christian. Ana”. Ela sorri, mostrando dentes brancos perfeitos, e ergue a mão

perfeitamente feita para cumprimentar Christian, e depois a mim. Solto a mão 
de Christian para cumprimenta-la. Ela é um pouco menor que Christian, mas
seus saltos são terrivelmente altos.

“Gia”, diz Christian educadamente. Eu sorrio com frieza.
“Vocês parecem muito bem depois da lua de mel”, diz ela suavemente, seus


olhos castanhos encarando Christian através de seus cílios cheios de rímel.
Christian coloca seu braço em volta de mim, me puxando para perto.

“Foi maravilhoso, obrigado”. Ele beija suavemente minha têmpora, me

surpreendendo.
Veja... Ele é meu. Chato – irritante até – mas é meu. Eu rio. Nesse momento eu
realmente te amo, Christian Grey. Eu coloco minha mão em volta de sua
cintura, e depois dentro de seu bolso e aperto seu traseiro. Gia sorri para nós.


“Você conseguiu dar uma olhada nas plantas?”
“Nós olhamos.” Murmuro. Eu olho para Christian, que sorri para mim, uma
sobrancelha levantada em tom irônico. O que é tão engraçado? Minha reação a
Gia ou eu apertando sua bunda?


“Por favor”, diz Christian. “As plantas estão aqui.” Ele aponta para a mesa de

jantar. Segurando minha mão, ele me guia até lá, Gia seguindo-nos.
Eu finalmente me lembro de minhas maneiras.

“Você gostaria de beber algo?” eu pergunto. “Um copo de vinho?”
“Isso seria ótimo”, Gia diz. “Branco seco, se tiver”.



Merda! Sauvignon banc que é vinho branco seco, né? Relutantemente saindo 
do lado de meu marido, e vou até a cozinha. Eu ouço o chiado do iPod quando
Christian desliga a música.

“Você gostaria de mais vinho, Christian?” Eu pergunto.
“Por favor, baby”, ele canta, sorrindo para mim. Uau, ele pode ser tão doce às


vezes e tão agravante de repente.
Quando alcanço para abrir o armário, sinto seus olhos em mim, e eu sou
tomada por um sentimento estranho de que Christian e eu estamos fazendo um
show, jogando juntos – mas desta vez estamos do mesmo lado contra a Sra.
Matteo.
Será que ele sabe que ela está atraída por ele e está sendo óbvio sobre isso?
Ele me dá uma pequena onda de prazer quando percebo que talvez ele está
tentando me tranquilizar.
Ou talvez ele esteja apenas mandando uma mensagem alta e clara para essa 
mulher que ele é meu.
Meu. Yeah, vadia – meu. Minha deusa interior está vestindo sua roupa
Gladiatrix ( jogo em que as personagens usam roupas bem curtas, e revelando
bastante coisa) e ela nçao está levando nenhum prisioneiro. Sorrindo para mim
mesma, eu pego três copos e os coloco no bar. Gia está inclinada sobre a
mesa enquanto Christian está ao lado dela e aponta para uma planta.


“Eu acho que Ana tem algumas opiniões sobre a parede de vidro, mas
geralmente estamos ambos satisfeitos com suas ideias.”
“Oh, estou feliz”, Gia sorri, obviamente aliviada, e, quando diz isso, ela toca
brevemente seu braço em um gesto seguido por flerte. Christian endurece
imediatamente, mas sutilmente. Ela nem parece notar.
Largue ele, porra. Ele não gosta de ser tocado.
Dando um passo para o lado, ficando fora de seu alcance, Christian se vira
para mim.


“Sede aqui”, ele diz.
“Já estou indo”. Ele jogando o jogo. Ela o deixa inconfortável.


Por que eu não tinha visto isso antes? Isso é por que eu não gosto dela. Ele
está acostumado em como as mulheres reagem a ele. Eu já vi muito disso, e
geralmente ele não pensa muito sobre isso. Tocar já é outra coisa. Bem, Sra. 
Grey ao resgate.



Eu apressadamente coloco o vinho nos copos, equilibro os três copos em
minhas mãos e volto para o meu cavaleiro em perigo. Oferecendo um copo
para Gia eu deliberadamente me coloco entre eles. Ela sorri cortesmente
enquanto aceita o copo. Eu entrego o segundo copo a Christian que o bebe
ansiosamente, com uma expressão de gratidão.
“Saúde”, diz Christian para nós dois, mas olha para nós dois. Gia e eu
levantamos nossos copos e respondemos em uníssono. Eu bebo um gole de
vinho.

“Ana, você tem algum problema com a parede de vidro?” Gia pergunta.
“Sim. Eu amo a ideia – não me interprete mal. Mas eu estava esperando que
pudéssemos incorporar mais organicamente dentro da casa. Depois de tudo, 
eu me apaixonei com a casa como era, e eu não quero fazer nenhuma
mudança radical.”
“Entendo”.
“Eu só quero que o projeto seja simpático, sabe... mais de acordo com a casa
original.” Eu olho para Christian, que está me encarando pensativo.
“Não haverá grandes reformas”, ele murmura.
“Não”. Eu balanço a cabeça para enfatizar.
“Você gosta dele como é?”
“Na maior parte, sim. Eu sempre soube que precisava apenas de algumas
reformas”.


Os olhos de Christian brilham calorosamente.

Gia nos encara, e suas bochechas coram. “Okay”, ela diz. “Eu acho que eu

entendi o que quer dizer, Ana. Que tal se mantivermos a parede de vidro, mas

o ter aberto para uma plataforma maior, que está em sintonia com o estilo
Mediterrâneo. Nós temos já o terraço de pedra lá. Podemos colocar pilares de
pedra similares as que já tem, espaçadas, de modo que você ainda vai ter a
vista. Adicionamos um telhado de vidro ou azulejo, conforme o resto da casa. 
Ele também uma mesa de jantar ao ar livre e uma área para sentar.”
Tenho que reconhecer – ela é boa.
“Ou, em vez de plataforma, podemos incorporar uma cor de madeira de sua
escolha nas portas de vidro – isso pode manter o espírito Mediterrâneo”, ela
continua.


“Como as persianas azuis brilhantes no sul da França”, murmuro ao Christian, 

quem está me observando atentamente. Ele toma um gole de vinho e encolhe
os ombros, evasivamente.
Hmm, Ele não gostou da ideia, mas ele não me ignora me deixa para baixo, ou
me faz sentir estúpida. Deus, este homem é uma massa de contradições. Suas

palavras de ontem me vêm à mente: “Eu quero esta casa para ser do jeito que
você quiser. Tudo o que você quiser. É sua.” Ele quer que eu seja feliz – feliz 
em tudo que fizer. No fundo eu sei disso. É só que – eu paro. Não pense sobre
nosso argumento agora. Meu subconsciente olha para mim.
Gia está olhando para Christian, esperando ele fazer a decisão. Eu a observo 
enquanto suas pupilas dilatam e seus lábios cheios de gloss se partem. Sua
língua passa pelo lábio superior antes de tomar um gole de vinho. Quando eu 
me viro para Christian, ele ainda está olhando para mim – nem um pouco para 
ela. Sim! Minha deusa interior dá piruetas. Eu vou ter algumas palavras com a
Srta. Matteo.
“Ana, o que você quer fazer?” Christian murmura claramente se referindo a
mim.

“Eu gosto da ideia do convés”.
“Eu também”.

Eu me viro para Gia. Hey, srta, olhe para mim, não para ele. Eu que faço as


decisões por aqui. “Eu acho que gostaria de revisar os desenhos que mostram
a maior plataforma e os pilares em sintonia com a casa.”
Relutantemente, Gia arrasta seus olhos gananciosos para longe do meu
marido e sorri para mim. Será que ela acha que eu não noto o que faz?


“Claro, ela diz agradavelmente. “Algum outro problema?”

Além de você olhar a porra do meu marido? “Christian que remodelar a suíte
principal” murmuro.

Há uma tosse discreta vinda da entrada da sala grande. Nós três nos viramos
para encontrar Taylor em parado de pé.

“Taylor?” Christian pergunta.
“Eu preciso conversar com você sobre um assunto urgente, Sr. Grey”.


Christian aperta meus ombros por trás e aborda Gia.



“Sra. Grey é responsável por este projeto. Ela é quem tem a carta branca. Tudo

que ela quiser, é dela. Eu totalmente confio em seus instintos. Ela é muito
perspicaz.”
Sua voz altera sutilmente. Ouço em sua voz orgulho e uma velada advertência,
um aviso para Gia? Ele confia em meus instintos? Oh, este homem é
exasperante. Meus instintos o deixam correr por cima de meus sentimentos
esta tarde. Eu balanço a cabeça em frustração, mas estou grata que ele está
dizendo para a senhorita provocante-e-infelizmente-muito-boa-em-seu-trabalho
quem está no comando. Eu acaricio sua mão enquanto ele a repousa sobre
meu ombro.
“Se me dão licença”. Christian aperta meus ombro antes de seguir Taylor.
Pergunto-me de braços cruzados o que está acontecendo.

“Então... a suíte principal?” Gia pergunta nervosamente.

Eu a encaro, parando por um momento para garantir que Christian e Taylor não
consigam nos ouvir. Em seguida, invocando toda a minha força interior e o fato
de que estou sendo ignorada por ela nas últimas cinco horas, eu a deixei ter o
que merece.

“Você está certa em estar nervosa, Gia, porque agora o seu trabalho neste

projeto está na balança. Mas tenho certeza de que vai ficar bem, desde que

você mantenha suas mãos longe do meu marido.”

Ela suspira

“Caso contrário, você está demitido. Entendeu?” Eu enuncio claramente cada 

palavra.
Ela pisca rapidamente, completamente atordoada. Ela não consegue acreditar
no que eu acabei de dizer. Eu não posso acreditar no que acabei de dizer. Mas
eu mantenho firme, a encarando impassivelmente em seus olhos castanhos
escancarados.
Não recue. Não recue! Eu aprendi a fazer essa expressão
enlouquecedoramente impassível de Christian que consegue ser impassível
como ninguém. Eu sei que renovação da casa principal dos Grey é um
prestigioso projeto para a firma de arquitetura de Gia – uma pena
resplandecente em seu boné. Ela não pode perder esta comissão. E agora eu
não dou a mínima se ela é amiga de Elliot ou não.



“Ana – Sra. Grey...Eu – Eu sinto muito. Eu nunca –“ Ela cora, sem saber o que
dizer.
“Deixe-me ser clara. Meu marido não está interessado em você.”
“É claro.” Murmura, o sangue escorrendo de seu rosto.
“Como eu disse, eu só queria ser clara.”
“Sra. Grey, peço sinceras desculpas se você pensa... Eu-“ Ela para, ainda
pensando no que dizer.


“Ótimo. Enquanto nós nos entendermos, nós ficaremos bem. Agora, eu vou


deixar você sabendo do que temos em mente para a suíte principal, então eu 
gostaria de saber em quais materiais você quer usar. Como você sabe,
Christian e eu determinamos que a casa devesse ser ecologicamente
sustentável, e eu gostaria de me certificar de onde os materiais virão, e o que 


são.”
“C-Claro”, ela gagueja, de olhos arregalados, e, francamente, um pouco
intimidados por mim.
Esta é a primeira vez. Minha deusa interior corre ao redor da arena, acenando 
freneticamente para a multidão.
Gia penteia seus cabelos no lugar, e eu percebo que é um gesto nervoso.
“A suíte principal?” ela pede ansiosamente, sua voz um sussurro ofegante.
Agora que estou dominando a situação, eu me sinto relaxada pela primeira vez
desde minha reunião com Christian essa tarde. Eu posso fazer isso. Minha
deusa interior está comemorando sua vadia interior.
Christian se junta a nós, assim que estamos terminando.


“Tudo pronto?” ele pergunta. Ele coloca o braço em volta da minha cintura e se

vira para Gina.

“Sim, Sr. Grey”, Gia sorri brilhantemente, embora seu sorriso pareça frágil. Ela

oferece sua mão para mim primeiramente dessa vez, em seguida para
Christian.

“Até a próxima, Gina,” murmuro.
“Sim, Sra. Grey. Sr. Grey.”

Taylor aparece na entrada da grande sala.

“Taylor te acompanhará”, minha voz é alta o suficiente para ele ouvir.

Penteando seu cabelo novamente, ela se vira em seus saltos altos e deixa a
sala principal, seguida por perto por Taylor.



“Ela foi notavelmente mais fria.” Christian diz, olhando com curiosidade para

mim.

“Ela foi? Eu não percebi”, eu dou de ombros, tentando parecer natural. “O que
Taylor queria?” eu pergunto, em parte porque sou curiosa, e em parte porque 
quero mudar de assunto.
Franzindo a testa, Christian me libera e começa a rolar as plantas na mesa.


“Era sobre Hyde.”
“O que sobre Hyde?” eu sussurro.
“Nada para se preocupar Ana”. Abandonando as plantas, Christina me envolve
em seus braços. “Acontece que ele não está em seu apartamento faz
semanas, e isso é tudo.” Ele beija meu cabelo, então me libera e termina sua


tarefa.
“Então o que você decidiu com Gina?” ele pergunta, e eu sei que é porque ele
não quer me contar sobre a investigação de Hyde.


“Só o que você e eu discutimos. Eu acho que ela gosta de você”, eu digo


baixinho.

Ele bufa. “Você disse algo a ela?” ele pergunta e eu coro. Como ele sabe? Sem

o que dizer, eu encaro meus dedos.
“Nós éramos Christian e Ana quando ela chegou, e Sr. e Sra. Grey quando ela
nos deixou.” Seu tom é seco.
“Eu posso ter dito alguma coisa,” murmuro. Quando eu olho para ele, ele está 
me encarando calorosamente, e, por um momento de descuido ele parece...
satisfeito. Ele para de me encarar, balançando a cabeça, e muda a sua
expressão.
“Ela está apenas reagindo a esse cara.” Ele soa vagamente amargo, enojado 

até.
Oh, Fifty, não!


“O que?” Ele está perplexo com minha expressão perplexa. Seus olhos se
arregalam em alarme. “Você não está com ciúmes, está?”, pergunta ele,
horrorizada.
Eu coro e engulo, em seguida, olho para meus dedos atados. Estou?


“Ana, ela é uma predadora sexual. Não é nada o meu tipo. Como você pode
estar com ciúmes dela? De alguém? Nada sobre ela me interessa.” Quando eu
olho para cima, ele esta me encarando, como se eu tivesse criado um membro



adicional. Ele passa a mão pelo cabelo. “É só você, Ana” ele diz calmamente.
“Sempre vai ser sobre você.”

Oh meu. Abandonando as plantas mais uma vez, Christian se move em minha 
direção e aperta meu queixo com o polegar e o indicador.

“Como você pode pensar de outra forma? Eu já te dei qualquer indicação de
que eu poderia ser remotamente interessado em alguém?” Seus olhos brilham

quando ele olha para mim.

“Não”, eu sussurro, ”Estou sendo boba. É que hoje... você...” Todas as minhas

emoções conflitantes ressurgem de repente. Como posso dizer a ele como
estou confusa? Eu estou confusa desde seu comportamento esta tarde no meu
escritório. Um minuto ele quer que eu fique em casa, no próximo está me
dando uma companhia. Como deveria me manter?

“E eu?”
“Oh, Christian” – meu lábio inferior treme. “Eu estou tentando me adaptar a


essa nova vida que eu nunca tinha imaginado para mim. Tudo está sendo
entregue a mim em um prato – o trabalho, você, meu marido maravilhoso, o
qual eu nunca... eu nunca soube que eu amaria dessa maneira, tanto assim.”

Eu respiro me estabilizando, enquanto minha boca cai aberta.
“Mas você é como um trem de carga, e eu não quero ser atropelada, porque a
garota na qual você se apaixonou será esmagada. E o que vai ficar? Tudo que
restaria seria um vácuo social raio-x, indo de função para função, de caridade

para caridade.”

Eu pauso mais uma vez, lutando para achar as palavras para transmitir o que
eu sinto. “E agora você quer que eu seja um CEO da empresa, o que eu nunca
sequer pensei em ser. Eu estou saltando entre todas essas ideias, lutando.
Você me quer em casa. Você quer que eu seja gerente de uma empresa. É tão
confuso.” Eu paro, as lágrimas ameaçando a cair, e eu as forço de volto e
soluço.

“Você tem que me deixar fazer minhas próprias decisões, ter meus próprios

riscos, e fazer meus próprios erros, e me deixa aprender com eles. Eu preciso
andar antes de correr, Christian, o que você não vê. Eu quero alguma

independência. Isso é o que o meu nome significa para mim.” Pronto, é isso

que eu queria dizer esta tarde.

“Você se sente atropelada?” ele sussurra.



Concordo com a cabeça.
Ele fecha os olhos e passa a mão pelo cabelo em agitação. “Eu só quero te dar


o mundo, Ana, tudo que você quiser. E te proteger disso também. Manter-te
segura. Mas eu também que todo mundo saiba que você é minha. Eu entrei em
pânico quando recebi seu e-mail. Por que não me disse sobre seu nome?”
Eu coro. Ele tem razão.
“Eu só pensei sobre isso quando estávamos na nossa lua de mel, e bem, eu
não queria quebrar o clima e eu esqueci sobre isso. Eu só lembrei onde à
tarde. E depois Jack... você sabe, aquilo me distraiu. Me desculpe, eu deveria
ter lhe dito ou discutido com você, mas não consegui encontrar um momento
certo.” O olhar intenso de Christian é enervante. É como se ele estivesse
tentando penetrar em meu crânio, mas ele não diz nada.
“Porque você entrou em pânico?” eu pergunto.
“Eu apenas não queira que você escorregasse pelos meu dedos.”
“Pelo amor de Deus, eu não vou para lugar nenhum. Quando você vai colocar 
isso em sua cabeça incrivelmente dura? EU. TE. AMO.” Eu aceno minha mão 
no ar como se estivesse enfatizando minha frase. “Mas do que... visão, espaço
ou liberdade”.
Seus olhos se arregalam. “O amor de uma filha?” Ele me dá um sorriso irônico.
“Não”, eu rio, apesar de mim. “É apenas uma citação que me veio à mente.”
“King Lear?”
“Querido, querido King Lear”, eu acaricio seu rosto, e ele se inclina ao meu
toque, fechando os olhos. “Você mudaria seu nome para Christian Steele para
todo mundo saber que pertence a mim?”
Os olhos de Christian se abrem, e ele me encara como se eu acabasse de


dizer que a Terra é plana. Ele franze a testa. “Pertenço à você?” ele murmura, 


testando as palavras.

“Meu.”
“Seu”, ele diz, repetindo as palavras que falamos na playroom apenas ontem. 
“Sim, eu mudaria. Se isso significasse tanto pra você”.


Oh meu.

“Isso significa tanto pra você?”
“Sim.” Ele diz no mesmo momento.



“Tudo bem”. Eu vou fazer isso por ele. Dar-lhe a garantia de que ele ainda
precisa.


“Eu pensei que você já tivesse concordado com isso.”
“Sim, eu concordei, mas agora que discutimos isso mais profundamente, estou
mais feliz com a minha decisão.”
“Ah”, ele resmunga, surpreso. Então ele sorri seu maravilhoso, sim-eu-sourealmente-
meio-jovem sorriso, e tira o meu fôlego. Agarrando-me pela cintura,
ele me levanta e me gira. Eu grito e começo a rir, e eu não sei se ele está
apenas feliz ou aliviado ou... o que?


“Sra. Grey, você tem ideia de como isso significa para mim?”
“Agora eu sei”.

Ele se abaixa e me beija, seus dedos se movendo em meu cabelo, me
segurando.

“Hoje foram sete tons de domingo”, ele murmura contra meus lábios, e roça

seu nariz no meu.
“Você acha?” eu me inclino para trás para encará-lo.
“Certas promessas foram feitas. Uma oferta estendida, um acordo quebrado,”
ele sussurra, seus olhos brilhando com um prazer perverso.


“Hum...” Eu ainda estou cambaleando, tentando seguir seu humor.
“Você está se negando a mim?” ele pergunta, hesitante, e um olhar
especulativo cruza seu rosto. “Eu tenho uma ideia”, ele acrescenta.

Oh, que porra de perversão será agora?

“Uma questão muito importante que precisa ser atendida,” ele continua, de
repente, sério novamente. “Sim, Sra. Grey, de extrema importância.”
Peraí – ele está rindo da minha cara.
“O que?”, eu respiro.
“Eu preciso que você corte meu cabelo. Aparentemente, ele está longo demais,
e minha esposa não gosta.”
“Eu não posso cortar seu cabelo!”
“Sim, você pode.” Christian ri e balança a cabeça fazendo com que seu cabelo
longo cai nos olhos.


“Bem, se a Sra. Jones tiver uma tigela de pudim.” Eu rio.
Ele ri. “Muito bem. Peço para Franco cortar então.”




Não! Franco trabalha para ela? Talvez eu possa dar-lhe um corte. Afinal de
contas, eu cortei o cabelo de Ray por um ano, e ele nunca reclamou.

“Venha.” Eu agarro sua mão. Seus olhos se arregalam. Eu o guio pelo caminho

para nosso banheiro onde solto sua mão e pego a cadeira de madeira branca 
que fica no canto. Eu a coloco na frente da pia. Quando eu olho para Christian,
ele está me encarando com a cara mal disfarçada de diversão, os polegares
enfiados no cinto frontal de suas calças, mas seus olhos estão quentes.
“Sente-se” Eu gesticulo para a cadeira vazia, tentando dominar a situação.
“Você vai lavar meu cabelo?”

Eu concordo com a cabeça. Ele arqueia uma sobrancelha, surpreso e, por um

momento, eu acho que ele vai recusar. “Tudo bem.” Devagar, ele começa a

desfazer cada botão de sua camisa branca, a começar pelo debaixo de sua
garganta. Agilmente, os dedos se movem para que cada botão se gire até sua
camiseta ficar aberta.
Oh meu... Minha deusa interior pausa em seu passeio comemorativo ao redor 
da arena.

Christian segura a abotoadeira com o gesto de “desfazer isso agora”, e sua

boca torce com o desafio, do jeito sexy que ele tem.
Oh, abotoadeiras. Eu tomo o pulso oferecido por ele e removo a primeira, um 
disco de platina com suas iniciais gravadas em escrita simples em itálico, e em
seguido retiro a outra.
Quando eu termino eu olho para ele, e sua expressão divertida se foi,
substituída por algo mais quente...muito mais quente. Eu me aproximo e tiro a 
camisa de seus ombros, deixando-a cair ao chão.


“Pronto?” eu sussurro.
“Para o que você quiser, Ana”.


Meus olhos desviam para seus lábios partidos para que ele possa inalar mais 
profundamente. Sua boca é linda, esculpida e ele sabe exatamente o que fazer
com ela.
Eu me vejo me inclinando para beijá-lo.


“Não”, ele diz, segurando meus ombros com as duas mãos. “Não. Se fizer isso,
nunca vou conseguir cortar meu cabelo.”
Oh! “Eu quero que você corta”, continua ele. E seus olhos são redondos e
selvagens por alguma razão. É desarmante.




“Por quê?” eu sussurro.
Ele me encara e seus olhos se arregalam um pouco. “Porque isso vai fazer eu
me sentir valorizado.”


Meu coração quase para. Oh, Christian... meu Fifty. E antes que eu perceba,
eu o abraço e beijo seu peito antes antes de roçar meinha bochecha em seu
pelo do peito.

“Ana. Minha Ana.” Ele sussurra. Ele envolve seus braços em volta de mim e

ficamos imóveis, abraçados no banheiro. Oh, como eu amo estar em seus
braços.
Mesmo que ele seja superprotetor, arrogante megalomaníaco, mas ele é meu
arrogante megalomaníaco superprotetor. Eu me inclino para trás sem liberá-lo.


“Você realmente quer que eu faça isso?”

Ele acena com a cabeça e sorri seu sorriso tímido. Eu sorrio de volto e saio de
seu abraço.
“Então sente-se”, eu repito.
Ele obedientemente senta, sentado de costas para a pia. Eu tiro meus sapatos
e os chuto para onde sua camisa está amassada no chão do banheiro. Eu
pego o shampoo da Chanel no box do chuveiro. Nós o compramos na França.


“O senhor gostaria disso?” Eu seguro o shampoo com as duas mãos, como se

o estivesse vendendo.
“Direto do sul da França. Eu gosto do cheiro dele... tem cheiro de você”, eu

adiciono em um sussurro, saindo do meu modo apresentadora de tv.

“Por favor.” Ele sorri.

Eu pego uma toalha pequena do aquecedor de toalha. Sra Jones sabe como
manter as toalhas super macias.
“Incline-se para frente”, eu ordeno e Christian se inclina. Colocando a toalha
em seus ombros, então ligo as torneiras e encho a pia com uma mistura de
água morna.
“Incline-se para trás”. Ah, como eu amo estar no comando. Christian se inclina
para trás, mas ele é muito alto. Ele coloca o banco para frente, em seguida se
inclina para trás a cadeira inteira até sua cabeça estar descansando na pia.
Distância perfeita. Ele coloca sua cabeça para trás. Seus olhos me encaram, e
eu sorrio. Pegando um dos copos que deixamos na penteadeira, eu o encho de



água e a jogo na cabeça de Christian, ensopando seu cabelo. Eu repito o
processo, inclinando-me sobre ele.

“Você cheira tão bem, Sra. Grey,” ele murmura e fecha os olhos,

Enquanto eu metodicamente molho seu cabelo, e o olho, Puta merda. Será que
algum dia vou me cansar disso? Longos cílios negros, seus lábios partidos
levemente, criam uma forma de diamante, e ele inala suavemente. Como eu
desejo colocar minha língua...

Eu jogo água em seus olhos. Merda! “Desculpa!”

Ele pega o canto da toalha e ri enquanto seca a água de seus olhos.

“Ei, eu sei que sou um idiota, mas não me afogue.”
Eu me inclino e beijo sua testa, rindo. “Não me tente.”

Ele coloca a mão atrás de minha cabeça e se inclina de modo que ele alcança
meus lábios com os dele.
Ele me beija brevemente, fazendo um som contente em sua garganta. O ruído
conecta aos músculos para baixo de minha barriga. É um som muito sedutor.
Ele me libera, e está de volta, obediente, olhando para mim com expectativa.
Por um momento ele parece vulnerável, como uma criança. Isso faz meu
coração se afundar.
Eu coloco um pouco de shampoo em minhas mãos e massageio seu couro
cabeludo, começando nas têmporas e se movimento meus dedos na parte
superior e lateral de sua cabeça, circulando meus dedos em seu ritmo. Ele
fecha os olhos e faz com que o zumbido baixo saia de sua garganta
novamente.

“Isso é bom”, diz ele depois de um momento e relaxa sobre o toque firme dos

meus dedos.

“Sim, é verdade.” Eu beijo sua testa mais uma vez.
“Eu gosto de quando você coça meu couro cabeludo com as unhas.” Seus
olhos ainda fechados, mas com uma expressão de contentamento – nenhum
traço de sua vulnerabilidade permanece. Nossa, como seu humor mudou, e eu
me conforto sabendo que fui eu quem o mudou.

“Erga a cabeça”, eu comando e ele obedece. Hmm, uma garota poderia se

acostumar com isso. Eu esfrego a espuma na parte de trás de seu cabelo,
raspando as unhas em seu couro cabeludo.

“Para trás”.



Ele se inclina para trás e eu enxaguo a espuma, usando o copo. Desta vez eu 
consigo não espirrar nele.

“Mais uma vez?” eu pergunto.
“Por favor.” Seus olhos abrem e seu olhar sereno se encontra ao meu. Eu


sorrio para ele.

“Já estou indo, Sr. Grey”.

Eu volto à pia que Christian normalmente usa e a encho de água morna.
“Para enxaguar”, eu digo, quando o seu olhar se torna interrogativo.
Eu repito o processo com o shampoo, ouvindo suas respirações profundas.
Uma vez que ele está todo ensaboado, eu tomo outro momento para apreciar o
belo rosto do meu marido. Eu não posso resistir a ele. Ternamente, eu acaricio
seu rosto, e ele abre os olhos, me olhando quase que sonolentamente através
de seus longos cílios. Inclinado para frente eu planto um beijo suave em seus
lábios. Ele sorri, fecha os olhos, e respira um suspiro de total satisfação total. 
Nossa, Quem imaginaria que depois da nossa discussão esta tarde ele poderia
estar tão relaxado? Sem sexo? Eu me inclino para a direito dele.


“Hmm”, ele murmura apreciativamente quando meus seios roçam seu rosto.

Resisto ao desejo de danças, e eu tiro o plug da pia, fazendo com que toda a 
água com sabão seja drenada. Suas mãos se movem para meus quadris e em
volta de meu traseiro.

“Me acariciar não ajuda,” murmuro, fingindo desaprovação.
“Não esqueça que eu sou surdo”, ele diz, mantendo os olhos fechados,


enquanto ele coloca a mão para meu traseiro e começa a tirar minha camiseta.
Eu impeço o seu braço de o fazer. Estou gostando de brincar de cabelereira. 
Ele ri, como se eu tivesse o pego fazendo alguma coisa ilícita e ele está
secretamente orgulhoso disso.
Eu alcanço o copo novamente, mas dessa vez eu utilizo a água da outra pia
para lavar cuidadosamente todo o shampoo de seu cabelo. Eu continuo a me 
inclinar sobre ele, e ele mantém suas mãos em minha bunda, vibrando os
dedos para trás e para frente, para cima e para baixo... para trás...hmm. Eu
sacudo. Ele rosna baixo em sua garganta.

“Pronto. Todo enxaguado”.
“Bom”, ele diz. Seus dedos apertam minha bunda, e de repente ele se senta


direito, fazendo com que todo o seu cabelo ensopado pingue sobre ele. Ele me



coloca em seu colo, sua mão se movendo do meu traseiro para cima, até a
minha nuca, em seguida para o meu queixo, me segurando no lugar. Eu
suspiro de surpresa e seus lábios estão nos meus, sua língua quente na minha
boca. Meus dedos enrolam seu cabelo molhado, e as gotas de água caem em
meu braço, e enquanto ele aprofunda o beijo, seu cabelo banha meu rosto. Sua
mão se movimenta do meu queixo para baixo para o primeiro botão da minha
blusa.

“Chega disso. Eu quero te foder em sete tons de domingo e podemos fazer
isso aqui ou no quarto. Você decide.”

Os olhos de Christian queimam, quente e cheios de promessa, seu cabelo
pingando água sobre nós dois. Minha boca fica seca.

“O que vai ser, Anastasia?” Ele pergunta enquanto me segura em seu colo.
“Você está molhado.” Eu respondo.

Ele inclina a cabeça de repente, correndo os cabelos molhados na frente de
minha blusa. Eu grito e tento me esquivar dele. Ele aperta suas mãos em torno
de mim.

“Oh, não, não tente fugir, baby”, ele murmura. Quando ele levanta a cabeça,

ele está sorrindo maliciosamente para mim e eu sou Miss Blusa Molhada 2011.
Minha blusa está ensopada e totalmente transparente.
Eu estou molhada... em todos os lugares.
“Adoro essa vista”, ele murmura e se inclina para roçar o nariz em volta de um 
mamilo molhado. Eu me contorço.
“Responda-me, Ana. Aqui ou no quarto?”
“Aqui”, eu sussurro freneticamente. Para o inferno com o corte de cabelo – eu o
faço mais tarde. Ele sorri lentamente, seus lábios se curvando em um sorriso
sensual cheio de promessas.
“Boa escolha, Sra. Grey.” Ele murmura contra meus lábios. Ele libero meu
queixo e sua mão se move para o meu joelho. Ele desliza suavemente para
cima da minha perna, levantando minha saia e roçando sobre minha pele, me
fazendo formigar. Seus lábios trilham beijos suaves a partir da base de meu
ouvido ao longo da minha mandíbula.


“Oh, o que eu devo fazer para você?”, ele sussurra. Seus dedos param em
cima de minha meia. “Eu gosto disso”, diz ele. Ele passa uma mão pela



abertura da meia e a desliza em torno de minha coxa. Eu suspiro e contorço-
me uma vez mais em seu colo.

Ele geme, baixo em sua garganta. “Se eu vou te foder em sete tons de
domingo, eu quero que você fique quieta.”
“Me faça”, eu desafio, a minha voz suave e ofegante.
Christian inala bruscamente. Ele me encara com seus olhos quentes.


“Oh, Sra. Grey. Você só tem que pedir.” Suas mãos se movem de minha meia
até minha calcinha. “Vamos tirar isso aqui de você”. Ele puxa suavemente e eu


me contorço para ajuda-lo. Sua respiração sibila por entre os dentes como eu.

“Fique quieta”, ele resmunga.
“Eu estou apenas ajudando”, eu resmungo, e ele aproveita que meu lábio


inferior esteja caído, e o morde suavemente.

“Quieta”, ele rosna. Ele desliza minha calcinha pelas minhas pernas e as tira.

Puxando minha saia para cima de forma que esteja embolada em torno de
meus quadris, ele move as duas mãos na minha cintura e me levanta. Ele
ainda tem a minha calcinha na mão.

“Sente. Monte em mim.”, ele ordena olhando fixamente em meus olhos. Eu

sento em cima dele e o encaro provocativamente. Pode vir, Fifty.

“Sra. Grey”, avisa “ Você está me provocando?” ele olha para mim, divertido,

mas excitado. É uma combinação sedutora.

“Sim. O que você vai fazer sobre isso?”

Seus olhos brilham de alegria com o meu desafia, e eu sinto sua excitação

debaixo de mim. “Segure suas mãos atrás das costas”.

Oh! Eu faço obedientemente e ele, habilmente prende meus pulsos com minha
calcinha.

“Minha calcinha? Sr. Grey, você não tem vergonha”, eu digo.
“Não quando você entra no meio, Sra. Grey, mas você sabe disso.” Seu olhar è


intenso e quente. Pondo as mãos na minha cintura, ele me coloca um pouco
mais para trás em seu colo. A água ainda escorre de seu pescoço e cai sobre
seu peito. Eu quero me curvar e lamber as gotas, mas é difícil agora que estou
presa.
Christian acaricia minhas coxas e desliza as mãos até os joelhos.



Gentilmente, ele os empurra ainda mais afastados um do outro, e abre suas
próprias pernas, me equilibrando em seu colo. Seus dedos se movem para os
botões de minha blusa.
“Eu não acho que precisamos disso”, ele diz. Ele começa a desfazer cada
botão da minha blusa agarrada e molhada, seus olhos não deixando os meus.
Eles ficam mais escuros enquanto termina a tarefa. Meu pulso acelera e minha
respiração é baixa. Eu não posso acreditar – ele mal me tocou e eu me sinto
quente... pronta. Eu quero me contorcer. Ele deixa minha blusa úmida aberta e,
usando as duas mãos, ele acaricia meu rosto com seus dedos, seu polegar
passando suavemente sobre meu lábio inferior. De repente, ele empurra seu
polegar em minha boca.

“Chupe”, ele ordena em um sussurro, destacando o “ch”. Eu fecho minha boca

em volta dele e faço o que pede. Oh... eu gosto desse jogo. Ele tem um gosto
bom. O que mais eu gosto de chupar? Os músculos de minha barriga apertam
com o pensamento. Seus lábios se partem quando eu raspo os dente e mordo
a parte macia de meu polegar.
Ele geme e lentamente extrai o polegar molhado da minha boca e o arrasta
pelo meu queixo, na minha garganta, sobre o meu esterno. Ele o levam para o
bojo de meu sutiã, e o coloca para baixo, liberando meu peito.
O olhar de Christian nunca deixa o meu. Ele está observando cada reação que
seu toque me provoca, e eu estou olhando para ele. É sexy. Consumidor.
Possessivo. Eu amo isso.
Ele faz o mesmo com a outra mão, para que ambos de meus seios estejam
livres e, os segura suavemente, ele desliza cada polegar sobre um mamilo,
circulando-o lentamente, fazendo os endurecer e estender sobre seu toque
hábil. Eu tento, eu realmente tento não me mover, mas meus mamilos estão
provocando um formigamento em minha virilha, então eu lamento e jogo minha
cabeça para trás, fechando os olhos e me entregando a essa doce, doce
tortura.

“Shh”, a voz doce de Christian está em sincronizado com o ritmo de seus
dedos perversos. “Quieta, baby, quieta”. Soltando um seio, ele alcança minha 

nuca. Inclinando-se para frente, ele pega meu mamilo e o suga com força, seu
cabelo fazendo cócegas em mim. Ao mesmo tempo, interrompe o seu polegar



roçando meu outro mamilo. Em vez disso, ele o leva entre o meu indicador e
meu polegar e os torce suavemente.

“Ah! Christian!” eu gemo e me movo em seu colo. Mas ele não para. Ele

continua com a lenta, doce agonia. Meu corpo está queimando com o prazer
fica um tom mais escuro.

“Christian, por favor”, eu choramingo.
“Hmm”, ele cantarola baixo em seu peito. “Eu quero que você goze assim”.


Meu mamilo tem uma breve pausa enquanto suas palavras acariciam minha
pele, e é como se ele está chamando uma profunda, sombria parte do meu
psicológico que só ele conhece. Quando ele recomeça, com dentes dessa vez,

o prazer é quase intolerável. Gemendo alto, me contorço em seu colo, tentando
achar alguma preciosa fricção contra suas calças. Eu puxo inutilmente meu
pulsos contra as minhas algemas, louca para tocá-lo, mas estou perdida –
perdida em sua traiçoeira sensação.
“Por favor”, eu sussurro, implorando, e prazer passa pelo meu corpo, de meu 
pescoço até minhas pernas, meus dedos.
“Você tem belos seios, Ana”, ele geme. “Um dia eu vou fode-los”.
O que diabos isso significa? Abrindo os olhos, eu o observo enquanto ele me
chupa, minha pele cantando debaixo de seu toque. Eu já não sinto minha blusa
molhada, seu cabelo molhado...nada, exceto o que está queimando dentro de
mim. E queima deliciosamente quente e devagar, dentro de mim, e todo
pensamento evapora enquanto meu corpo aperta e aperta... pronto,
alcançando... ansiando pela liberação. E ele não para de provoca-lo me
deixando louca. Eu quero...eu quero...
“Deixe ir”, ele respira – e eu deixo, meu orgasmo convulsionando através de
meu corpo, e ele para sua doce tortura e envolve sues braços em torno de
mim, segurando-me a ele enquanto meu corpo gira de meu clímax. Quando eu
abro meus olhos, ele está olhando para mim, onde eu descanso contra seu
peito.
“Deus, eu amo ver você gozar, Ana”. Sua voz é cheia de admiração.
“Isso foi...” Faltam-me palavras.
“Eu sei.” Ele se inclina e me beija, a mão ainda em minha nuca, me deixando


parada, dobrando a cabeça para que ele possa me beijar profundamente com o
amor, com reverência.



Eu estou perdida em seu beijo.
Ele se afasta para respirar, com os olhos cor de uma tempestade tropical.


“Agora eu vou te foder,” ele murmura.

Puta merda. Me agarrando pela cintura, ele me levanta de suas coxas até a
borda de seus joelhos e atinge com a mão direita o botão do cós de suas
calças navy.
Ele corre os dedos de sua mão esquerda para cima e para baixo da minha
coxa, parando no começo de minhas meias a cada vez. Ele está me
observando atentamente, e isso tem que ser um dos momentos mais íntimos 
que já tivemos – eu sentada em seu colo, encarando seus lindos olhos
acinzentados. Isso faz-me sentir desejada, mas também conectada a ele – eu
não estou envergonhada ou tímida. Esse é Christian, meu marido, meu
amante, meu super protetor megalomaníaco, meu Fifty e o amor da minha vida.
Ele pega seu zíper, e minha boca fica seca quando sua ereção se liberta.

Ele sorri. “Você gosta?”, ele sussurra.
“Hmm”, eu murmuro apreciativamente. Ele envolve a mão em torno de si e


move para cima e para baixo... Oh meu. Eu olho para ele através de meus
cílios. Foda-se, ele é tão sexy.

“Você está mordendo seu lábio, Sra. Grey.”
“Isso é porque eu estou com fome.”
“Com fome?” Sua boca se abre em surpresa, e seus olhos se arregalam um


pouco.

“Hmm...” Eu concordo e lambo os lábios.

Ele me dá seu sorriso enigmático e morde o lábio inferior enquanto continua se
tocar.
Porque a visão do meu marido dando prazer a ele mesmo é tão excitante?


“Entendo. Você deveria ter comido o seu jantar.” Seu tom é irônico e de
censura. “Mas talvez eu possa te obrigar”. Ele coloca as mãos na minha
cintura. “Fique de pé”, ele diz suavemente, e eu sei o que ele vai fazer. Eu fico
de pé, minhas pernas não mais tremendo.
“Ajoelhe-se”.
Eu o obedeço e me ajoelho no chão frio de azulejo do banheiro. Ele desliza
para frente sobre o assento da cadeira.




“Beije-me”, ele pronuncia, segurando sua ereção. Eu olho para ele, e ele dirige
sua língua sobre os dentes superiores. É excitante, muito excitante, ver seu
prazer, seu nu desejo por mim e pela minha boca. Inclinando-se para frente,
meus olhos no seu, eu beijo a ponta de sua ereção. Eu o vejo inalar
profundamente e cerrar os dentes. Christian inclina a cabeça e eu corro minha
língua pela ponta, provando seu sexo. Hmm... ele é gostoso. Sua boca cai
aberta ainda mais quando ele suspira e eu o ataco, puxando-o na minha boca e
chupando forte.
“Ah -“ O ar sibila por entre seus dentes e ele flexiona os quadris para frente,
enfiando-o em minha boca. Mas eu não paro. Revisto meus dentes atrás de
meus lábios, eu empurro para baixo e, em seguida, para cima. Ele move as
duas mãos para que ele segure minha cabeça, enterrando seus dedos em meu
cabelo e lentamente se move dentro e fora de minha boca, sua respiração
acelerando, crescendo. Eu rodo minha língua ao redor de sua ponta, e empurro
para baixo de novo,
“Jesus, Ana”, Ele suspira e aperta seus olhos. Ele está perdido e é inebriante 
sua resposta a mim. A mim. Minha deusa interior poderia iluminar Escala, de
tão emocionada. E muito lentamente eu volto meus lábios ao normal, libertando
meus dentes.
“Ah!” Christian para de se mover. Inclinando-se para frente, ele me agarra e me
coloca em seu colo.

“Basta!” ele rosna. Alcançando minhas mãos, ele as liberta de minha calcinha.

Eu flexiono os pulsos e encaro através de meus cílios os olhos escaldantes que
me encaram com amor e luxúria. E eu percebo que sou eu que quero o foder 
em sete tons de domingo. Eu o quero muito. Eu quero o ver gozando dentro de
mim. Eu agarro sua ereção e o encaro. Colocando minha outra mão em seu
ombro, gentil e lentamente, eu me coloco em cima dele. Ele faz um ruído
gutural selvagem do fundo de sua garganta e, me alcançando, puxa minha
blusa, deixando-a cair no chão. Suas mãos se movem para meus quadris.
“Quieta.” Ele murmura suas mãos me apertando. “Por favor, deixe-me saborear
isso. Saborear você.”



Eu paro. Oh meu... é tão bom senti-lo dentro de mim. Ele acaricia o meu rosto,
seus olhos arregalados e selvagens, seus lábios se separando quando respira.
Ele se flexiona embaixo de mim, e eu gemo, fechando meus olhos.
“Este é o meu lugar favorito”, ele sussurra. “Dentro de você. Dentro da minha
esposa.”


Oh merda. Christian. Eu não posso segurar isso. Meus dedos deslizam em seu
cabelo molhado, meus lábios procuram os seus, e eu começo a me mover.
Para cima e para baixo, saboreando-o, saboreando-me. Ele geme alto, e suas
mãos estão em meu cabelo e em minhas costas, e sua língua invade minha
boca avidamente. Após nossa discussão hoje,, minha frustração com ele, sua
comigo, ainda temos isso. Nós sempre teremos isso. Eu o amo muito, é quase
irresistível. Suas mãos vão para meu traseiro, e ele me controla, me movendo
para cima e para baixo, de novo e de novo, no seu ritmo.


“Ah”, eu gemo impotente em sua boca.
“Sim. Sim, Ana” ele sibila e eu beijo seu rosto, sua bochecha, sua mandíbula, 
seu pescoço. “Baby,” ele respira.
“Oh, Christian, eu te amo. Eu vou sempre te amar.” Estou sem fôlego,


querendo que ele saiba, querendo que ele não se esqueça de mim depois de
nossa discussão de hoje.
Ele geme alto e envolve seus braços em volta de mim firmemente enquanto ele
goza com um soluço triste e é o suficiente, o suficiente para me empurrar para
a beira mais uma vez. Eu agarro meus braço em volta de sua cabeça e gozo
em torno dele, as lágrimas brotando em meus olhos porque eu o amo muito.

“Hey”, ele sussurra, inclinando meu queixo para trás e olhando para mim com

preocupação tranquila.

“Por que vocês está chorando? Eu te machuquei?”
“Não”, eu murmuro tranquilizadoramente. Ele tira o cabelo de meu rosto,


enxuga uma lágrima solitária com um polegar e ternamente beija meus lábios. 
Ele ainda está dentro de mim. Ele se move, e eu estremeço quando ele sai de
dentro de mim.
“O que há de errado, Ana? Diga-me.”
Eu soluço. “É que... é que às vezes eu sou oprimida por quanto eu te amo.” Eu
sussurro,




Depois de um segundo, ele sorri seu sorriso tímido especialmente reservado 
para mim. “Você tem o mesmo efeito em mim.” Ele sussurra, e me beija mais 
uma vez. Eu sorrio e minha deusa interior pula de alegria e se espreguiça.


“Eu tenho?”
Ele sorri. “Você sabe que tem”.
“Algumas vezes eu sei. Não o tempo todo.”
“O mesmo, Sra. Grey”, ele sussurra.
Eu sorrio e gentilmente o beijo suavemente sobre o peito. Eu acaricio seu pelo
do peito. Christian acaricia meu cabelo e passa a mão nas minhas costas. Ele 
tira meu sutiã e puxa a alça para debaixo de um braço. Eu me movo, e ele
puxa a outra alça para baixo do outro braço e meu sutiã cai no chão.
“Hmm... Pele sobre pele,” ele murmura apreciativamente e me coloca em seus
braços novamente. Ele beija meu ombro e corre o nariz no meu ouvido. “Você
cheira muito bem, Sra. Grey”.
“Você também, Sr. Grey.” Eu o acaricio novamente e inalo seu cheiro, que
agora está misturado com o perfume inebriante do sexo. Eu poderia me ficar
em seus braços assim, satisfeita e feliz, pra sempre. É tudo o que eu preciso 
depois de um dia cheio de-volta-ao-trabalho. Aqui é onde eu quero estar, e
apesar de sua obsessão por controle, sua megalomania, é aqui que eu
pertenço. Christian enterra seu nariz no meu cabelo e inala profundamente.
Deixo escapar um suspiro de satisfação, e eu sinto o seu sorriso.
E nos sentamos, nos abraçados ainda, sem dizer nada.
Eventualmente, a realidade volta à tona.
“É tarde”, diz Christian, seus dedos acariciando minhas costas metodicamente.
“Seu cabelo ainda precisa de um corte.”
“Precisa mesmo, Sra. Grey. Você tem energia para terminar o trabalho que
você começou?”
“Para você, Sr. Grey, qualquer coisa.” Eu beijo seu peito mais uma vez, e
relutantemente fico em pé.
“Não vá”. Agarrando meus quadris, ele se vira em torno de mim. Ele se
endireita e desfaz minha saia, deixando-a cair no chão. Ele segura minha mão 
enquanto eu tiro minha saia. Agora estou vestida apenas com meias e cinta-
liga.




“Você é uma visão muito boa, Sra. Grey”. Ele senta na cadeira e cruza os
braços, dando-me uma avaliação completa e franca.
Eu estendo minhas mãos e giro para ele.
“Deus, eu sou um sortudo filho da puta”, ele diz com admiração.
“Sim, você é”.
Ele sorri. “Ponha minha camisa para cortar meu cabelo. Desse jeito, você vai
me distrair e nós nunca iríamos para a cama.”
Eu não consigo evitar um sorriso. Sabendo que ele está observando todos os
meus movimentos, eu sasheio (andar de forma insinuante com os quadris e
cintura) até onde deixei meus sapatos e camisa. Dobro-me lentamente,
alcançando a camisa, a cheirando – hmm-então a coloco.
Os olhos de Christian estão arregalados. Ele fechou o zíper de sua calça e está
me observando atentamente.
“Isso é um belo show, Sra. Grey”.
“Temos alguma tesoura?” Pergunto inocentemente, batendo meus cílios.
“Meu escritório”. Ele diz.
“Eu vou procurar.” Deixando-o, eu entro em nosso quarto e agarro meu pente 
da mesa antes de ir para seu escritório. Quando vou para o corredor principal,
eu percebo que a porta do escritório de Taylor está aberta. Sra. Jones está de
pé atrás da porta. Eu paro, presa ao chão.
Taylor está correndo os dedos pelo seu rosto e sorrindo docemente para ela. 
Depois ele se inclina e a beija.
Puta merda! Taylor e Sra. Jones? Eu pasmo – quer dizer, eu pensei...bem, eu
meio que suspeitava. Mas, obviamente, eles estão juntos! Eu coro, me sentindo
uma intrusa, e consigo fazer meus pés se movimentarem. Eu vou até a sala
grande para o escritório de Christian. Acendo a luz, e vou para sua mesa.
Taylor e Sra. Jones... Uau! Estou em choque. Eu sempre pensei que a Sra.
Jones era mais velha que Taylor. Oh, que tenho que pensar sobre isso. Eu
abro a gaveta de cima e imediatamente me distraio quando encontro uma
arma. Christian tem uma arma! Um revólver. Puta merda! Eu não tinha ideia de
que Christian tinha uma aram. Eu a pego e verifico o cilindro. Está totalmente
carregada, mas está leve, muito leve. Deve ser de fibra de carbono. O que
Christian quer com uma arma? Caramba, eu espero que ele saiba como usá-la.
Os sermões eternos de Ray sobre revólveres passam pela minha mente. Seu




treinamento de soldado nunca foi esquecido. Isso pode te matar, Ana. Você
precisa saber o que está fazendo quando segurar uma arma de fogo. Eu coloco
a arma de lado e encontro a tesoura. Guardando a arma, eu corro para
Christian, minha cabeça zumbindo. Taylor e Sra. Jones... o revólver...
Na entrada para a sala grande, eu me deparo com Taylor.


“Sra. Grey, me desculpe”. Seu rosto cora assim que vê minha roupa.
“Hum, Taylor...oi...hmm. Estou cortanto o cabelo de Christian!” eu digo,
envergonhada.
Taylor está tão mortificado quanto eu. Ele abre a boca para dizer alguma coisa,
mas a fecha rapidamente fica de lado.
“Depois de você, senhora”, ele diz formalmente. Eu acho que estou da cor do
meu antigo Audi. Jesus. Tem como isso ser mais embaraçoso?
“Obrigada”, eu murmuro e vou para o corredor. Merda! Será que um dia vou me
acostumar com o fato de que não estamos sozinhos? Eu corro para o banheiro,
se fôlego.


“O que há de errado?” Christian está de pé em frente ao espelho, segurando

meus sapatos. Todas as minhas roupas espalhadas agora estão empilhadas
ordenadamente ao lado da pia.

“Eu acabei de esbarrar em Taylor”.
“Oh.” Christian franze a testa. “Vestida assim”.


Oh merda! “Isso não é culpa de Taylor”,
Christian franze mais a testa. “Não, mas mesmo assim”.
“Eu estou vestida”.
“Quase”.
“Eu não sei quem ficou mais constrangido, eu ou ele.” Eu tento distrai-lo. “Você
sabia que ele e Gail estão...bem, junto?”
Christian ri. “Sim, claro que eu sabia”.
“E você nunca me contou?”.
“Eu pensei que você soubesse também”.
“Não”.
“Ana, eles são adultos. Eles vivem debaixo do mesmo teto. Os dois sem
compromisso. Os dois atraentes.”
Eu coro, me sentindo tola por nunca ter notado.




“Bem, colocando assim... eu pensei que Gail era mais velha que Taylor”.
“Ela é, mas não muito”. Ele me encara, perplexo. “Alguns homens de mulheres
mais velhas –“ e para abruptamente, seus olhos se arregalando.
Eu franzo minha testa para ele. “Eu sei disso”, eu digo abruptamente.
Christian parece arrependido. Ele sorri carinhosamente para mim. Sim! Minha 
técnica de distração funcionou! Meu subconsciente revira os olhos para mim –
mas a que custo? Agora a inominável Sra. Robinson está pairando sobre nós.


“Isso me lembra”, ele diz brilhantemente.
“O que?” murmuro petulantemente. Agarrando a cadeira, eu a coloca de frente
para o espelho acima das pias. “Sente-se”, eu ordeno. Christian me encara
com diversão indulgente, mas ele me obedece e senta na cadeira. Eu começo
a pentear seus cabelos úmidos.
“Eu estava pensando que nós poderíamos converter os quartos sobre as
garagens para eles em nossa nova casa”, Christian continua. “Fazer de lá uma
casa para eles. Então, talvez, a filha de Taylor poderia ficar com ele mais
vezes.” Ele me olha cuidadosamente no espelho.
“Por que ela não fica aqui?”
“Taylor nunca me pediu”.
“Talvez você devesse oferecer. Mas nós teríamos que nos comportar.”
Christian franze a testa. “Eu nunca tinha pensado nisso”.
“Talvez seja por isso que Taylor nunca pediu. Você já a conheceu?”
“Sim, ela é uma menininha muito doce. Tímida. Muito bonita. Eu pago sua
escola.”
Oh! Eu paro de pentear e olho para ele no espelho.


“Eu não fazia a menos ideia”.
Ele dá de ombros. “Parecia o mínimo que eu poderia fazer. Além disso, o
impede de se demitir.”
“Eu tenho certeza que ele gosta de trabalhar para você.”
Christian olha para mim, sem expressão, então dá de ombros. “Eu não sei”.
“Eu acho que ele gosta muito de você, Christian.” Eu digo enquanto penteio
seu cabelo e olho para ele. Seus olhos não deixam o meu.


“Você acha?”
“Claro que sim.”



Ele bufa um som desdenhoso como se tivesse secretamente satisfeito que
seus funcionários possam gostar dele.


“Ótimo. Vai falar com Gia sobre os quartos a mais na garagem?”
“Sim, é claro”. Eu não sinto a mesma irritação que eu tinha antes coma a
menção de sue nome. Meu subconsciente acena sabiamente para mim. Sim...
fomos bem hoje. Minha deusa interior regozija. Agora ela vai deixar meu
marido sozinho e não fazê-lo desconfortável.
Estou pronta para cortar o cabelo de Christian. “Você tem certeza disso? É sua
última chance de desistir”.
“Faça o seu pior, Sra. Grey. Eu não preciso olhar pra mim, você que precisa.” 
Eu sorrio. “Christian, eu poderia te observar o dia todo”.
Ele balança a cabeça exasperado. “É apenas um rosto bonito, baby”.
“E por trás disso está um homem muito bonito.” Eu beijo sua têmpora “Meu
homem”
Ele sorri timidamente.
Levantando a primeira mecha, eu penteio para cima e a seguro entre meu dedo
indicador e o médio. Eu coloco o pente em minha boca, pego a tesoura e faço


o primeiro corte, um centímetro do comprimento. Christian fecha os olhos,
senta-se como uma estátua, suspirando contente enquanto eu continuo.
Ocasionalmente, ele abre os olhos, e eu o pego me observando atentamente.
Ele não me toca enquanto eu trabalho, e eu sou grata. Seu toque me distrai.
Quinze minutos mais tarde, eu termino.
“Pronto”. Estou satisfeita com o resultado. Ele está tão sexy como nunca, seu 
cabelo também, apenas um pouco mais curto.
Christian olha para si mesmo no espelho, olhando agradavelmente
surpreendido. Ele sorri. “Ótimo trabalho, Sra. Grey.” Ele vira a cabeça de lado e
coloca seu braço ao redor de mim. Puxando-me para ele, ele me beija.
“Obrigado” diz ele.
“O prazer é meu”, eu me curvo e o beijo brevemente.
“É tarde. Já pra cama.” Ele dá um tapa em meu traseiro.
“Ah! Eu deveria limpar aqui”. Há cabelo por todo o chão.


Christian franze a testa, como se o pensamento nunca tivesse ocorrido a ele.

“Ok, eu vou pegar a vassoura”, ele diz ironicamente. “Eu não quero que você
constranja os funcionários com sua roupa inapropriada”.



“Você sabe onde fica a vassoura?” pergunto inocentemente.
Isso interrompe Christian. “Hm... não.”
Eu rio. “Eu vou”.

Quando eu subo na cama e espero Christian se juntar a mim, eu reflito sobre o
quão diferente esse dia poderia ter terminado. Eu estava tão brava com ele
antes, e ele comigo. Como eu vou lidar com sua bobagem de eu ser dona de 
uma empresa? Eu não tenho vontade de ter minha própria empresa. Eu não
sou como ele. Eu preciso chegar lá por mim mesma. Talvez eu deveria ter uma
palavra de segurança pra quando ele está sendo superprotetor e dominante,
pra quando ele está sendo um idiota. Eu rio. Talvez a palavra de segurança
devesse ser idiota. Acho o pensamento muito atraente.
“O que?” diz ele, quando sobre na cama ao meu lado, vestindo apenas as
calças de seu pijama.

“Nada, apenas uma ideia”.
“Que ideia?” ele se espreguiça ao meu lado.
Daqui não vai sair nada. “Christian, eu não acho que eu quero ter uma empresa
própria”.
Ele se apoia sobre os cotovelos e olha para mim. “Por que você diz isso?”
“Porque não é algo que me atraia”.
“Você é mais do que capaz, Anastasia.”
“Eu gosto de ler livros, Christian. Chefiar uma empresa vai tirar isso de mim.”
“Você pode fazer parte do pessoal da criatividade.”


Eu franzo a testa.
“Veja”, ele continua, “ser dono de uma empresa de sucesso tem tudo a ver
sobre abraçar o talento individual que você tem à sua disposição. Se isso é
onde seus interesses e talentos estão, então estruture a empresa para isso ser
possível. Não rejeito isso logo de cara, Anastasia. Você é uma mulher muito
capaz. Eu acho que você pode fazer o que quiser, se você se empenhar para 
isso.”
Uau! Como ele pode saber que eu sou tão boa nisso?
“Eu também estou preocupada de que isso vá ocupar muito do meu tempo”.
Christian franze a testa.
“Tempo que eu poderia dedicar a você”. Eu implanto minha arma secreta



Seu olhar escurece. “ Eu sei o que você está fazendo”, ele murmura, divertido.
Droga!


“O que?” eu finjo inocência.
“Você está tentando me distrair do tema em questão. Você sempre faz isso.
Apenas não descarte essa ideia, Ana. Pense sobre isso, é tudo que eu peço.”
Ele se inclina e me beija docemente, em seguida desliza o dedo em meu rosto.
Essa discussão nunca vai acabar.
Eu sorrio para ele – e me lembro de algo que ele disse mais cedo.
“Posso te perguntar uma coisa?” Minha voz é suave, hesitante.
“É claro.”
“Hoje cedo, você disse que se eu estava com raiva de você, eu deveria
descontar isso na cama. O que você quis dizer com isso?”
Ele para. “O que você acha que eu quis dizer?”
Puta merda! Eu deveria apenas dizer a ele de uma vez. “Que você queria que 
eu te amarrasse”.
Suas sobrancelhas arqueiam com surpresa. “Hum... não. Não foi isso que eu
quis dizer”.
“Ah.” Estou surpresa com a pontada de decepção em minha voz.
“Você quer me amarrar?”, ele pergunta, obviamente lendo minha expressão.


Ele parece chocado. Eu coro.


“Bem...”
“Ana, eu-“ ele para, e algo escuro atravessa seu rosto.
“Christian”, eu sussurro, alarmada. Eu me movo, de modo que estou ao seu


lado, apoiada sobre meu cotovelo como ele. Eu acaricio seu rosto. Seus olhos
estão grandes e com medo.
Ele balança a cabeça tristemente.
Merda! “Christian, pare. Não importa. Eu pensei que era o que você quis dizer”.
Ele pega a minha mão e a coloca em seu coração batendo. Porra! O que é
isso?
“Ana, eu não sei como me sinto sobre você me tocando se estiver amarrado”.
Meu couro cabeludo se arrepia. É como se ele estivesse confessando algo
profundo e escuro.
“Isso ainda é muito novo.” Sua voz é baixa.




Foda-se. Foi apenas uma pergunta, e eu percebo que ele já fez muito
progresso, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Oh, Fifty, Fifty, Fifty.
Meu coração se aperta de ansiedade. Eu me inclino para ele e ele não se
move, mas eu planto um beijo suave no canto de sua boca.

“Christian, eu me enganei. Por favor, não se preocupe com isso. Por favor, não
pense sobre isso.” Eu o beijo. Ele fecha os olhos e retribui, empurrando-me no
colchão, com as mãos apertando meu queixo. E logo estamos perdidos...um no
outro.

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